Afastado do Planalto, o senador cearense não tem comparecido a solenidades e recentemente devolveu, sem sabatinar, indicações da Presidência para Agência de Mineração.
Por Edvaldo Araújo
edvaldo@focus.jor.br
O clima entre o Presidente do Senado, Eunício Oliveira, e o presidente Michel Temer azedou de vez. Entre pessoas mais próximas, Eunício tem afirmado que não pretende apoiar Temer em uma possível candidatura ao Planalto e que as tratativas para o posicionamento do partido têm lhe deixado desconfortável.
Ao Focus.jor, na entrega da Medalha Clóvis Beviláqua, o senador tratou com evasivas a possibilidade de uma candidatura emedebista. Afastado do Planalto, nem mesmo tem comparecido aos eventos com Temer.
Porém, duas questões foram determinantes para azedar a relação: reforma da previdência e a política dos combustíveis, que tem gerado aumentos constantes.
O Presidente do Congresso Nacional recentemente devolveu, sem sabatinar, indicações da Presidência para Agência de Mineração por discordar da gestão “equivocada” (repete constantemente a interlocutores) feita pelo Governo Temer. Por outro lado, o senador cearense não concorda com o texto apresentado pelo Governo para reforma da Previdência.
A discussão sobre o refis das micro e pequenas empresas também colocou em lados opostos Eunício e a equipe econômica do Governo Federal. Foi por articulação do presidente do Congresso Nacional que foram derrubados os vetos à redistribuição do Imposto Sobre Serviços e ao programa de refinanciamento de dívidas dos pequenos empreendedores.
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