Por ordem do governador, o Ceará Veloz e o Ceará 2050 foram readequados à nova realidade econômica que está surgindo da pandemia da Covid-19. Camilo analisa a primeira versão dessa readequação.
Estava tudo caminhando de acordo com o que previam o plano de longo prazo – o Ceará 2050 – e o de curto prazo – o Ceará Veloz.
Ambos tinham um objetivo: a implementação de uma nova economia no Estado, mas em março, procedentes do estrangeiro, desembarcaram no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, a Covid-19 e sua tragédia.
Aí, a atenção do governador Camilo Santana e de sua equipe voltou-se para a área de saúde, sobre a qual se concentraram a inteligência e os recursos financeiros, materiais e humanos, todos voltados para o enfrentamento de um inimigo poderoso, invisível e letal, contra o que a ciência do mundo ainda está mobilizada.
O pior, porém, parece haver passado, e tanto é assim que aqueles planos de curto e longo prazos já foram, por ordem do governador, readequados à nova realidade econômica que está surgindo como consequência da crise pandêmica.
A primeira versão dessa readequação está sob análise do governador.
O futuro da economia cearense tem bons alicerces – hubs aéreo, portuário e de telecom, boas universidades, uma ZPE, um polo industrial de saúde cuja implantação surpreende pela velocidade com que se desenvolve, além de nichos crescentes e referenciais na educação.
Mas há perguntas:
Por que a economia do Ceará não cresce a taxas elevadas e continuadas?
Que benefícios trouxeram para o Estado os investimentos em energias renováveis, além de poucos empregos criados e da exportação do produto gerado pelo sol e pelo vento?
Neste exato momento, surge um debate que move, de um lado, empresários da indústria e da agropecuária, e, do outro, os técnicos do governo do Estado.
Os primeiros instigam os últimos, dizendo:
“Em 2050, teremos 100 anos e seremos testemunhas de erros que cometemos e que deveríamos ter evitado neste 2020. Temos de ousar e fazer diferente dos outros”.
Em nome do time do governo, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Maia Júnior, resume:
“Estamos firmes diante dos desafios que são grandes. Precisamos de ter coragem para pensar e fazer diferente, sob pena de os resultados permanecerem os mesmos”.
Para esta coluna, o bom de tudo isto é que o governo e o empresariado se movem.
LUCRATIVAMENTE
Fred Pinho, que presiu a Associação dos Jovens Empresários do Ceará (AJE), concluiu um ciclo de sua vida empresarial: vendeu a 800Auto.
E agora inicia um novo projeto voltado para a Educação de Negócios, que se transformará em uma plataforma on line.
Seu primeiro evento será o Lucrativamente, que se realizará nos dias 19 e 20 de outubro, no Hard Rock Café, no Shopping RioMar Fortaleza.
Dele participarão estrelas nacionais, um dos quais é Renam Dal Zotto.
Fred tem um grande time de seguidores, principalmente na área empresarial.
QUEM GANHA MAIS
Agora já se conhece o ranking dos mais bem pagos no Brasil.
Primeiro, são os donos de cartórios, cujos rendimentos mensais chegam a R$ 103 mil.
Depois, os membros do Ministério Público, com R$ 53 mil por mês.
Em seguida, os integrantes do Poder Judiciário e de Tribunal de Contas, com R$ 52 mil.
Em quarto lugar, os diplomatas do Itamaraty, com R$ 39 mil.
Em quinto, os advogados do setor público, com R$ 31 mil.
Com exceção dos primeiros, os demais são servidores públicos.
Os contribuintes, que pagam tudo com seus impostos, já desconfiavam.
RECORDE DOS VENTOS
Ventos fortes que se registram sempre nesta época do ano levaram à quebra de mais um recorde na geração de energia eólica.
No sábado passado, dia 22, foram gerados, às 22 horas, 10.169 MW, com fator de capacidade de 81%, o que atendeu a 97% da demanda de todo o Nordeste naquele momento.
O recorde anterior era de 10.121 MW, registrado em 20 de junho passado.
Fonte-diariodonordeste.verdesmares.com.br
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