segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Um ano após atos de 8 de janeiro, Lula diz que 'não há perdão para quem atenta contra democracia', confira;

 

Legenda: O evento contou com as presenças dos chefes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente discursou no evento "Democracia Inabalada", no Congresso Nacional.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta segunda-feira (8), no Congresso Nacional, que "não há perdão para quem atenta contra a democracia". A declaração foi feita pelo chefe do Executivo nacional no evento "Democracia Inabalada", que marcou um ano dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

"Todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos. Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo conduto para novos atos terroristas", discursou Lula.

O presidente parabenizou ainda a "coragem" de parlamentares, governadores, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e "militares legalistas" no enfrentamento aos atentados, que garantiu a possibilidade de celebrar "a vitória da democracia sobre o autoritarismo".

Agentes das forças de segurança que "se recusaram a aderir ao golpe" também receberam a gratidão de Lula. "Quero, em primeiro lugar, saudar todos os brasileiros e as brasileiras que se colocaram acima das divergências para dizer um eloquente 'não' ao fascismo. Somente na democracia as divergências podem coexistir em paz", ressaltou.

EVENTO NO CONGRESSO

Cerca de 500 pessoas participaram do evento no Congresso Nacional. Entre elas, estavam, além de Lula, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ministros do governo e do STF, além de governadores e parlamentares. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), alegou problema de saúde de um familiar, e não compareceu ao ato.

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, classifica o 8 de janeiro como "dia da infâmia". "Banalizou-se o mal, o desrespeito, a grosseria, a agressividade, a falta de compostura. Passamos a ser mal vistos globalmente. O Brasil que deixou de ser Brasil. Porém, a despeito de tudo, as instituições venceram e a democracia prevaleceu", disse.

O ministro Alexandre de Moraes, que investiga os atos, afirmou também que continuará investigando e responsabilizando os responsáveis. 

Fonte- diariodonordeste.verdesmares.com.br

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