Segundo o Sindiute, a gestão teve todo o mês de janeiro para elaborar uma resposta à pauta de reivindicações da categoria, que foi apresentada no final do ano passado. O sindicato expressou sua insatisfação com o adiamento da negociação e decidiu intensificar a pressão iniciada na última sexta-feira, 26, e continuada na segunda-feira, 29, quando os professores aprovaram, em assembleia, entrar em estado de greve.
O primeiro dia de aula de 2024 estava programado para hoje, porém, diante da ausência de um acordo salarial, os educadores mantêm-se mobilizados. "2024 é ano eleitoral e temos pouquíssimo tempo para a definição de qualquer pauta financeira. Se não lutarmos hoje, levaremos calote amanhã. Se não lutarmos hoje, teremos nossos direitos retirados. Os professores dos filhos da classe trabalhadora precisam ser respeitados", destaca a presidenta do Sindiute, Ana Cristina Guilherme.
Além do reajuste salarial, a categoria critica o desconto de 14% nos salários dos aposentados e exige a restituição imediata desse valor. O pagamento do precatório do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), pendente desde 2015, também é uma demanda urgente.
Os professores reivindicam ainda a garantia de direitos iguais para os docentes aprovados no concurso de 2022, que perderam os direitos aos anuênios e à licença-prêmio. Ademais, demandam a inclusão dos funcionários de escola no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da Educação, a aplicação da CLT para os professores substitutos e a realização de concursos públicos para professores, técnicos, supervisores e orientadores.
31/01 - Passeata da Praça do Ferreira ao Gabinete do Prefeito
01/02 - Ato na Câmara Municipal
02/02 - Ato em frente ao Gabinete do Prefeito para aguardar audiência e nova assembleia.
Fonte- blogrobertomoreira.com
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