O objetivo da pesquisa é trazer luz sobre a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV). “Com o meu trabalho eu quis informar sobre o problema e também proteger e incluir crianças e adolescentes com APLV, que em decorrência disso muitas vezes não podem consumir os alimentos oferecidos na merenda escolar”, disse.
A professora Eliza Lopes, que acompanhou a pesquisa, explica que esse trabalho nasceu como um projeto para a Feira de Ciências da escola Celina Sá: “Todo processo começou com a feira de ciências da escola, depois fomos escolhidas na etapa municipal e em seguida fomos para etapa regional, que constava de duas etapas: uma por meio de vídeo e a segunda presencial. Nesta etapa, ficamos em primeiro lugar na etapa regional da CREDE 1”, comemora.
Com o apoio da professora Eliza Lopes, Julia pesquisou sobre o tema a fim de aprofundar os conhecimentos sobre APLV. A aluna também realizou uma pesquisa de campo para ver que tipos de alimentos os alunos compravam para consumir de lanche e um questionário com alunos e funcionários. “Depois disso eu fiz a minha primeira intervenção que foi uma mini palestra com alunos para que eles entendessem um pouco mais da APLV, e distribuí um lanche coletivo para que eles pudessem socializar. Toda a minha pesquisa foi transformada em gráfico que eu pude apresentar no Ceará Científico, na etapa regional”.
Julia já realizou a primeira parte da etapa Estadual do concurso, por vídeo, e agora se prepara para a última atividade, uma apresentação presencial que acontecerá entre os dias 13 a 15 de dezembro. “Eu sequer imaginava chegar na etapa regional, muito menos ganhar. Porém, me senti muito feliz e realizada, já que havia me dedicado muito para o projeto. Para a etapa estadual, confesso que estou nervosa e ansiosa, com a expectativa de propagar meu projeto para mais pessoas e fazer com que meu objetivo, por meio do trabalho, seja alcançado”, finaliza.
Protocolo para alimentação de crianças com alergias e intolerâncias na rede municipal de Caucaia
Atualmente, o município de Caucaia conta 17 crianças matriculadas na rede municipal de ensino que são contempladas com alimentação isenta de lactose. Para o envio dos produtos e/ou adaptação de cardápio para crianças com alergias e intolerâncias é necessário que o núcleo gestor da escola onde o aluno estuda encaminhe ao setor da alimentação escolar o laudo médico de saúde. Após esse procedimento, o setor envia os gêneros adequados às necessidades de saúde do estudante.
Fonte- blogrobertomoreira.com
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