O Ceará tem uma avultada frota de motos que, em várias cidades, é maior que o número de carros. É uma tendência o crescimento no número de transporte sobre duas rodas em cidades que ofertam mobilidade e acumulam uma população de baixo poder aquisitivo. A moto é o veículo com menor custo, tanto para aquisição como manutenção e consumo de combustível.
As motos promoveram uma expansão no setor de serviço, com o surgimento dos motoboys, entregadores e, por último, os mototaxistas. A moto usada para transportar ao trabalho se tornou um equipamento que, também, gera renda.
Falta ao setor, entretanto, uma maior educação no trânsito para os usuários e profissionalismo aos que usam a moto como trabalho e fonte de receita.
O IJF é um exemplo da tragédia no setor de serviço que utiliza motos. Cerca de 90% dos pacientes internados são motoqueiros, uma porcentagem que comprova o quanto será necessário promover campanhas de educação junto aos usuários do transporte de duas rodas.
Nos municípios do interior e na periferia das graves cidades, o capacete nem sempre é utilizado, o que comprova o descaso do poder público, que deveria intervir, exigindo o uso e aplicando multas.
Pode ser que um dia os usuários de moto se concientizem, mas, por enquanto, cabe aos prefeitos e ao Detran endurecer a fiscalização, para minimizar tragédias e mortes.
Fonte- blogrobertomoreira.com
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