Evandro Leitão se surpreende com rejeição de aliados ao movimento para o PSD aderir ao Palácio da Abolição.

 

O presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão (PDT), não escondeu a surpresa com o nível de rejeição à possível entrada do PSD para a base de apoio ao Governo do Estado.

A última voz que se soma a um grupo de lideranças partidárias com desafetos ao dirigente do PSD é o prefeito de Caucaia, Vitor Valim.

Coube ao presidente da Assembleia ouvir o desabafo de Vitor Valim, a exemplo do que aconteceu com o líder do Governo na Assembleia Legislativa, Romeu Aldigueri (PDT). Evandro é pré-candidato a prefeito de Fortaleza e, nessa caminhada, quer atrair apoios, como tenta fazer com o PSD.

REPERCUSSÃO NOS BASTIDORES E NO ALERTA GERAL

Partiram de Evandro Leitão as articulações com o presidente regional do PSD, Domingos Filho, na costura para a reaproximação da sigla com o Palácio da Abolição.

Após um dos encontros com Evandro na Assembleia Legislativa, Domingos, ao conversar com jornalistas, expôs um largo sorriso para manifestar a alegria dos entendimentos que começaram a ser pavimentados para o PSD aderir à administração do Governador Elmano de Freitas.

JORNAL ALERTA GERAL

O Jornal Alerta Geral, com a participação do repórter Carlos Alberto, destaca a repercussão sobre as conversas entre aliados do governo e o ex-vice-governador Domingos Filho.

REAÇÃO NO PP, MDB E REPUBLICANOS

Houve, porém, rejeição a esse movimento com manifestações contrárias do presidente do MDB, Eunício Oliveira, do presidente regional do Republicanos, ex-senador Chiquinho Feitosa, do Secretário das Cidades, Zezinho Albuquerque, do líder do Governo, Romeu Aldigueri, e, por último, do prefeito de Caucaia, Vitor Valim.

Todos, por unanimidade, mostram desconforto com a abertura das portas do Palácio da Abolição ao grupo de Domingos Filho.

Nesse cenário de rejeição, tem peculiaridades nas bases eleitorais: em Tauá, Chiquinho Feitosa é adversário de Domingos; em Caucaia, Vitor tem como inimigo político o ex-prefeito Naumi Amorim, aliado do líder do PSD; em Camocim e Granja, Adilgueri tem conflitos com aliados de Domingos, como Sérgio Aguiar.

Quanto ao PP, Zezinho guarda mágoas de Domingos que, em 2017, bancou a candidatura de Sérgio Aguiar à Presidência da Assembleia. Zezinho venceu à disputa, mas a um preço muito alto. O conflito provocou o rompimento entre Domingos e Camilo Santana e os irmãos Ferreira Gomes. As relações foram restabelecidas em 2018, mas, em 2022, Domingos se aliou ao PDT contra Camilo.

O sentimento entre líderes do MDB, PP e Republicanos é que, como Domingos esteve no palanque de Roberto Cláudio – adversário de Camilo e Elmano nas eleições de 2022, não há espaço, nesse momento, para o PSD. Evandro ouviu ponderações e, com um semblante de surpresa, pediu paciência a Domingos Filho que, com habilidade e persistência, quer mostrar a força do PSD como aliado do Palácio da Abolição nas eleições de 2024.

Fonte- cearaagora.com.br

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