Em debate sobre a visita de Nicolás Maduro ao Brasil na Câmara, o deputado federal Glauber Braga (Psol) provocou Eduardo Bolsonaro (PL-S) relacionando o ditador da Venezuela com o princípe saudita que presentou o governo Bolsonaro com joias, que não foram incorporadas ao acervo da Presidência na República e causaram problemas a família na Receita Federal.
Em depoimento à Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que conversou com o então chefe da Receita Federal, Júlio César Vieira Gomes, e "determinou" que ele estabelecesse contato com o tenente coronel Mauro Cid, à época ajudante de ordens da Presidência, para tratar das joias que foram dadas ao então chefe do Executivo e à primeira-dama Michele Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita. Os itens de luxo acabaram apreendidos pelo Fisco no Aeroporto de Guarulhos.
Segundo Bolsonaro, o contato com o chefe da Receita se deu enquanto Mauro Cid foi atrás de informações sobre as joias apreendidas, por solicitação do próprio presidente. O ex-chefe do Executivo ainda alegou que só soube do caso em novembro de 2022, enquanto a apreensão se deu no ano anterior.
Na oitiva realizada no último dia 5, Bolsonaro ainda narrou que não se recorda de quem lhe contou sobre a apreensão, sendo possível ter sido alguém do Ministério de Minas e Energia. As joias foram apreendidas na mochila de um assessor do então ministro Bento Albuquerque, titular da pasta. O ex-presidente negou ter conversado com Albuquerque a respeito do caso.
Fonte- Portal Uai no Youtube.
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