sexta-feira, 14 de abril de 2023

O tumultuado início de ano na Câmara dos Deputados.

 

Na terça-feira, uma confusão de grandes proporções durante uma sessão da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados levou à saída antecipada do ministro da Justiça, Flávio Dino, que havia sido convocado previamente. Durante sua rápida permanência na sala, Dino (e todos que acompanhavam) presenciou trocas de palavras ríspidas, e que segundo alguns vídeos nas redes sociais incluíram até palavrões. Em um determinado momento, a Polícia Legislativa preciso agir para acalmar os ânimos.
As cenas, que poderiam estar presentes em alguma obra de ficção, não foram isoladas, e se inserem em uma espécie de novo contexto na Câmara, com o decoro parlamentar sendo por vezes deixado de lado e substituído por discursos polêmicos e os constantes embates diante das câmeras. Acusações de transfobia e assédio sexual já foram apresentadas por governistas e oposicionistas.
Enquanto isso, o plenário da Câmara segue em compasso de espera para as aguardadas primeiras votações do governo Lula, como a do novo arcabouço fiscal, da reforma tributária e sobre mudanças no marco do saneamento, na qual o Planalto teme sair derrotado. Ao mesmo tempo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a formação do maior bloco da Casa, com mais de 170 deputados — em entrevista à GloboNews, Lira disse que seu objetivo não é "chantagear" o governo.
No episódio de sexta-feira do Ao Ponto, o colunista do GLOBO Bernardo Mello Franco fala sobre esse novo cenário "extremo" na Câmara dos Deputados, e detalha as dificuldades que estão pela frente para o governo Lula aprovar pautas importantes. O repórter Lauriberto Pompeu, da sucursal de Brasília, conta os bastidores da articulação de Lira para manter e ampliar seu poder na Casa.

Fonte- Jornal O GLOBO no Youtube.

Blog Nilson Técnico Bosch Informa;


Nenhum comentário:

Postar um comentário