No sertão, quando um gestor não nomeia as pessoas certas ou liga as principais lideranças, o povão diz que o prefeito não conseguiu fazer o “oito”, uma alusão ao númeral que, para muitos, é difícil juntar as linhas. No caso do governador Elmano de Freitas, ele tem os nomes preferidos para ocupar os cargos de primeiro e segundo escalões. O problema surge nos partidos. Elmano está ouvindo, um a um, os dirigentes, os desabafos e rejeições por “birras” políticas, brigas locais e até mesmo ciumeira, para impedir uma liderança alcançar melhor patamar.
Como se fosse um generalista, o futuro governador educadamente atende, escuta, conversa. Os partidos não têm um só interlocutor. Para alguns deputados, as legendas pouco importam. O PDT tem o presidente do partido, André Figueiredo, dialogando com o governador. Em outra frente, atua o senador Cid Gomes. São linhas paralelas e pedidos diferenciados. O MDB segue na mesma toada. O PP não abre mão da Secretaria de Cidades e quer outra, por ter sido aliado de primeira hora. São muitos os problemas colocados na mesa de Elmano de Freitas.
O certo é que ninguém vai impor nome ao futuro governador. Ele colocou um limite nos diálogos e pedidos. A decisão final de quem participa do governo será dele. Nem mesmo o PT impõe. A caneta estará com Elmano.
Blog Nilson Técnico Bosch Informa;
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