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Partido pediu que votos em urnas de modelos anteriores a 2020 fossem desconsiderados, mas presidente do TSE negou solicitação.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou nesta quarta-feira (23) o pedido feito pelo partido PL para que os votos no segundo turno em urnas de modelos anteriores a 2020 fossem desconsiderados. Além disso, ele aplicou multa de R$ 22,9 milhões ao partido.
Moraes determinou ainda o bloqueio imediato e a suspensão dos fundos partidários não só do PL, mas de toda a coligação do presidente Jair Bolsonaro. A medida vale “até efetivo pagamento da multa imposta, com depósito dos respectivos valores em conta judicial”.
Bolsonaro pede ao TSE anulação dos votos registrados em urnas eletrônicas de modelo anterior ao de 2020
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entraram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a anulação dos votos de urnas eletrônicas de modelos anteriores a 2020. O partido alega que ocorreram falhas insanáveis, que põem em risco o resultado do pleito.
A ação faz parte de uma sequência de movimentações do partido que lançou Jair Bolsonaro como candidato à Presidência da República neste ano. Em setembro, dias antes da votação, o PL lançou uma nota, que não estava assinada, que questionava a integridade do sistema eleitoral.
O texto falava em um relatório de auditoria que apontava fragilidades de tecnologia da informação no TSE para pôr em dúvida a segurança da votação.
Na semana passada, um documento que circulou na imprensa dizia que o PL pediria a anulação dos votos, apontando supostas falhas no log das urnas e no registro de número de patrimônio dos equipamentos.
Moraes determina que reclamação do PL só será analisada se abranger os dois turnos das eleições
O ministro Alexandre de Moraes decidiu nesta terça-feira (22) que o PL deve incluir, no processo que pede a anulação dos votos registradas em urnas eletrônicas de modelo anterior a 2020, também o primeiro turno as eleições. Caso o partido não o faça, a ação não será sequer analisada, segundo o despacho do ministro.
Fonte- gcmais.com.br
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