Fortaleza tem a cesta básica mais cara entre as capitais do Nordeste, confira;

 

FORTALEZA CE, BRASIL, 01.08.22 Produtos de em gondolas em supermercado - Tangerina (Foto Carol Kossling/O POVO)(foto: Carol Kossling)

Estimada em R$ 620,87, custo da cesta básica representa mais da metade de um salário mínimo. Valor é 0,97% menor do que o apurado em agosto.

Mesmo com a deflação de 0,97% na variação mensal de setembro, Fortaleza é a capital que possui a cesta básica mais cara do Nordeste. A baixa nos preços de sete dos doze utensílios componentes fez com que um trabalhador, para adquirir os produtos componentes da cesta, tivesse que desembolsar R$ 620,87.

Em relação aos alimentos, os que apresentaram maiores quedas foram o tomate e o óleo, com -8,10% e -4,98%, respectivamente. Em contrapartida, os que mais cresceram foram banana (4,1%) e farinha (3,94%).

Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Tomate puxa queda semestral

Na série semestral, o custo da cesta básica apresentou uma deflação de 2,23%. Ou seja, em setembro, está mais barata do que em março de 2022.

Quando analisados os componentes da cesta, apenas o tomate (-49,43%), o óleo (-7,85%) e a carne (-0,09%) tiveram reduções. O restante dos alimentos subiu com destaque para o leite (58,45%) e a manteiga (14,41%).

Apesar de nove alimentos, dos doze, manifestarem aumento no valor, nenhum foi tão expressivo quanto a queda do tomate, que sustentou a diminuição do montante da cesta básica semestral.

Variação anual ainda é alta

Em comparação com setembro de 2021, o custo da cesta básica cresceu 12,46%. No ano passado, uma pessoa precisava desembolsar R$ 552,09, cerca de 70 reais mais barato do que atualmente.

Dos alimentos que constituem a Cesta Básica, os únicos itens a apresentarem reduções no preço foram o tomate (-11,59%) e o arroz (-2,71%).

Já os produtos que possuíram as maiores elevações nos seus preços foram: o leite (59,08%), o café (37,88%) e a farinha (33,64%).

Fonte-opovo.com.br

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