Em entrevista à CNN, Felipe Nunes afirmou que a vantagem de Lula contra o presidente vem diminuindo desde o começo do ano.
A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (6) mostra “possibilidade de crescimento” dos votos de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, segundo o CEO da Quaest, Felipe Nunes, em entrevista à CNN.
No levantamento, 10% dos eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disseram que a redução do ICMS e a criação de subsídio para caminhoneiros, por meio da PEC dos Benefícios, aumentam a chance de eles mudarem o voto para Bolsonaro. E 8% declararam que a alta do Auxílio Brasil para R$ 600 também favorece o atual presidente.
“Há um percentual de possibilidade de crescimento de Bolsonaro se essa atitude proativa [do presidente] continuar sendo vista como relevante”, afirmou Nunes.
O CEO da Quaest ainda destaca que 42% dos entrevistados disseram que Bolsonaro está fazendo o que pode para impedir o aumento dos preços dos combustíveis.
Felipe Nunes apontou que a crise econômica enfrentada no Brasil, com inflação de dois dígitos, é uma vantagem para Lula. Neste mês, no entanto, a pesquisa voltou a não indicar chance de vitória do petista no primeiro turno. “[Essa é] a notícia positiva para o governo”, disse.
Bolsonaro teve 31% das intenções de voto contra 45% de Lula, mostrando estabilidade. “A estabilidade é pela anulação desses dois grandes cenários”, afirmou Nunes, referindo-se ao anúncio da PEC dos Benefícios e às denúncias de corrupção no Ministério da Educação e de assédio sexual na Caixa Federal.
Vantagem de Lula cai
Nunes afirmou que o indicador de rejeição mostra que a vantagem de Lula “vem diminuindo ao longo dos meses”. A aversão a Bolsonaro reduziu 7 pontos percentuais desde janeiro: caiu de 66% para 59%. Apesar do melhor desempenho do petista, com 41% de rejeição, o percentual dele permaneceu na margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos ― era de 43% em janeiro.
“A rejeição é um dos indicadores mais importante para projetar um voto de segundo turno, quando as pessoas não necessariamente votam em quem elas mais gostam, mas em quem elas rejeitam menos”, disse o CEO.
Dados sobre a pesquisa
Duas mil pessoas foram entrevistadas face a face entre os dias 29 de junho e 2 de julho.
O levantamento, registrado sob o protocolo BR-01763/2022, tem 95% de confiança. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem.
Fonte-cnnbrasil.com.br
Blog Nilson Técnico Bosch Informa;
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