Quando largou a toga e sentou na cadeira de ministro da Justiça, Moro parecia ter conquistado seu maior troféu: a força necessária para empreender uma meta traçada, que era a de prender corruptos. Ele tinha o respeito do Judiciário, a Polícia Federal sob seu comando e um presidente que dizia apoiá-lo, mas estava com um punhal para lhe enfiar nas costas. O plano de Moro foi liquidado por Bolsonaro, quando o presidente viu a ameaça de gerar um forte candidato ao maior cargo da República, que poderia lhe impedir de sonhar com um segundo mandato. Bolsonaro tratou de se livrar de Sérgio Moro. Conseguiu. Nas redes sociais, os bolsonaristas trataram de massacrar o ex-juiz. Foi uma das maiores campanhas contra um homem público nas redes sociais.
O inferno de Moro veio após conquistar um empregão de advogado em escritório americano que salva empresas envolvidas em corrupção junto ao poder público. Os ministros do STF trataram de anular suas sentenças contra Lula e criminosos pegos pela Lava Jato. Moro começou a sofrer derrotas e passou a ser visto como um operador que teve como meta destruir a imagem do ex-presidente e do PT, para eleger Bolsonaro ou ele mesmo presidente da República. O ex-juiz construiu a última cartada: se apresentou como pré-candidato a presidente. Foi, mais uma vez, alvo não só de Bolsonaro, mas também do ex-presidente Lula e de ministros do STF, como Gilmar Mendes.
Sérgio Moro, o juiz brilhante, segue respeitado. Já o político Sérgio Moro fez tudo errado. Se tiver sorte, conseguirá um mandato de deputado federal.
Fonte-blogrobertomoreira.com
Blog Nilson Técnico Bosch Informa;
Nenhum comentário:
Postar um comentário