O senador Cid Gomes, em importante depoimento sobre a importância da Medalha da Abolição, afirmou que não pretende mais disputar eleições, mas permanecerá na vida pública. “Permanecerei enquanto tiver consciência”, pontuou.
“Me sinto honrado em receber a Medalha da Abolição, por representar a Terra da Luz, que significa liberdade, independência”, afirmou Cid, completando que o Ceará tem no seu povo uma espécie de sabedoria.
O senador contou sua trajetória de vida. “Aos 12 anos, comecei participando da eleição do grêmio da escola. Depois, do Centro Académico e do DCE. Depois, fui trabalhar com o Ciro”, disse Cid, resumindo a juventude virtuosa, quando cursou Engenharia. O senador começou as disputas eleitorais cedo. Em 1990, se elegeu deputado estadual. Depois, foi eleito e reeleito prefeito de Sobral, e em seguida, eleito governador, sendo o primeiro candidato de oposição ao governo a vencer uma eleição no Ceará. Detalhe: venceu Lúcio Alcântara, que pleiteava a reeleição, com a máquina na mão. Hoje, é o senador do Ceará eleito com o maior percentual de votos. Cid presidiu a Assembleia Legislativa, trabalhou no Banco Mundial e foi ministro da Educação. Seu maior legado foi ter construído uma geração de políticos, técnicos, professores e economistas que deu certo.
Mas, o que Cid pensa? Ele contou, no depoimento, que a sociedade cearense conquistou uma maturidade que sabe definir o que é a eleição. Sabe o que é um projeto de governo. “Observa, acompanha os mandatos, fiscaliza, faz a crítica”, enfatizou.
O senador, que coordena a pré-campanha pelo PDT e a aliança com 16 partidos, afirmou que “política pública tem que chegar a todos, ser universalizada”. O depoimento dele tem duas informações relevantes para os que gostam e não gostam da sua figura. Primeiro:
vitorioso, foi o único candidato ao governo em 50 anos como opositor a vencer um candidato do governo. Segundo: ele ensina até mesmo a oposição como pode enfrentá-lo. O depoimento de Cid está no opiniãoce.com.br.
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