No auditório onde se tornou oficialmente candidato à reeleição, Bolsonaro estava ao lado de Valdemar Costa Neto, Fernando Collor e general Heleno, autor da frase “se gritar pega centrão, não fica um meu irmão”. O presidente está onde sempre esteve e sabe que o Brasil tem um eleitorado dividido entre conservadores e aqueles mais progressistas. O presidente não tem outro caminho, como Lula e Ciro.
O cenário criado para Bolsonaro retrata o fim da primeira etapa da campanha: a troca de partidos, a janela partidária. O presidente conseguiu 60 parlamentares e o PL passou a ter a maior bancada. O PT tem 53 deputados. A demonstração de articulação e sabedoria para usar o governo tem o dedo do pessoal do centrão, que conhece a política nos gabinetes de Brasília.
À medida que o tempo passa, as sombras políticas avançam. Agora, o PL parte para a formação de uma federação de partidos. Quer garantir o maior tempo de rádio e TV para Bolsonaro e, consequentemente, mais espaço na internet. Os bolsonaristas estão com uma tática para chegar forte na campanha eleitoral.
No seu discurso para uma plateia de parlamentares, ministros e presidentes do PL nos estados, Bolsonaro fez um discurso que parecia um roteiro pronto. Não improvisou. Disse que a campanha seria do “bem contra o mal”. O mal é o PT, é o Lula.
Fonte-blogrobertomoreira.com
Blog Nilson Técnico Bosch Informa;
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