Pastor Vaumir é investigado por captação ilícita de sufrágio e abuso de poder.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu manter a cassação do vereador Pastor Vaumir (PDT), eleito em Pentecoste no pleito realizado em 2020. Ele é investigado por captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico. Devido a decisão, ele fica inelegível pelos próximos 8 anos. A vereadora suplente, Ducarmo (PDT), assume a vaga nos próximos dias no Poder Legislativo Municipal. A decisão atende as Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) do Ministério Público Eleitoral (MPE).
Na decisão, o promotor eleitoral, Jairo Pequeno Neto, afirmou que o pastor evangélico Vaumir Gonçalves, valendo-se da posição de coordenador do Projeto Pró-Futuro, distribuiu cestas básicas e prometeu vantagens às famílias carentes assistidas pela organização não governamental, em troca de votos e de promoção pessoal. Dias antes das eleições, o MP apreendeu cerca de cinco toneladas de alimentos que estavam sendo armazenados pelo então candidato a vereador, no prédio da organização, para distribuição a famílias cadastradas no projeto, como forma implícita de compra de votos.
Na época, a Justiça Eleitoral acatou requisição do Ministério Público Eleitoral e distribuiu os alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade assistidas por programas sociais no município. Conforme o MPE, o líder religioso utilizava, inclusive, a imagem de crianças assistidas pela entidade filantrópica nos vídeos divulgados como propaganda política, e pedia votos aos responsáveis pelos menores, prometendo-lhes casas populares e a ampliação do projeto social.
Fonte-cn7.com.br
Blog Nilson Técnico Bosch Informa;
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