segunda-feira, 2 de março de 2020

Em coletiva, Camilo enfatiza que motim de PMs no Ceará teve cunho político


Governador do Ceará, Camilo Santana.

O governador do Ceará, Camilo Santana, concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira (2) no Palácio do Abolição, e afirmou que o motim dos PMs no Ceará, que chegou ao fim ontem, após 13 dias, teve cunho político. Ele acredita que a “partidarização da polícia” não é um problema enfrentado apenas por aqui. Segundo Camilo, todos os líderes do motim tinham mandato.

O governador também explicou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que provavelmente será votada pela Assembleia amanhã (3), proibindo anistia a agentes de segurança que cometem crime em momento de motim, deve ser expandida para todo o país, chegando à Constituição Federal. Para ele, isso que aconteceu no Estado é “lamentável, uma situação muito grave e inaceitável”.

Em tempo

Ao comentar a atitude do senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE), que no período do motim tentou entrar no quartal da PM de Sobral com uma retroescavadeira, Camilo disse que foi um ato de indignação de um homem público que viu a população da sua cidade natal sendo ameaçada por homens encapuçados.

Em tempo II

Camilo ainda enfatizou que o fim do motim não se deveu apenas à ajuda do Governo Federal, mas a uma união de forças de todas as esferas de poder.

Em tempo III

O governador garantiu que o desafio e objetivo, agora, é fazer com que o Ceará seja, pelo segundo ano consecutivo, o Estado com menor índice de homicídios no país.

Fonte-cn7.com.br

Blog Nilson Técnico Bosch.


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