Uma das principais preocupações da equipe de Paulo Guedes (Economia) é conseguir explicar, de maneira eficaz, o que é e como vai funcionar a transição na reforma da Previdência. É o que informa a Coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta sexta-feira.
O time que trabalha na campanha publicitária das novas regras de aposentadoria desenvolve peças específicas para ressaltar que, se aprovada, a idade mínima não vai valer de imediato. O grupo avalia que Michel Temer falhou ao explicar este ponto quando apresentou sua proposta, o que fortaleceu a oposição.
O esforço para ressaltar a regra de transição vai servir, inclusive, para exaltar a acomodação política feita para agradar tanto ao presidente como ao ministro da Economia. Os técnicos já apostavam na viabilidade da proposta vencedora porque ela atende ao que pregava Bolsonaro (a idade mínima das mulheres será de 57 anos e a de homens de 62 ao fim deste mandato), mas também agrada a Guedes (no fim da transição, em 2031, o piso será de 65 para eles e 62 para elas).
Líderes de partidos alinhados ao Planalto fizeram chegar à equipe de Guedes que, caso a proposta de reforma da Previdência mexa na aposentadoria rural, os deputados vão votar contra o governo. Com o aval de Rodrigo Maia (DEM-RJ), caciques das principais bancadas na Câmara fizeram um acordo tácito no início da semana para barrar qualquer modificação no regime dos trabalhadores do campo.
Fonte-Blog do Eliomar de Lima.
Blog Nilson Técnico Bosch.
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