A entrevista de Tarso Genro ao site Poder
360 mostra que o movimento para mudar a
direção do partido tem grande eco entre os
petistas. Haddad facilitaria o diálogo com
outras siglas. Camilo agradeceria.
Edvaldo Araújo
Fonte-edvaldo@focus.jor.br
Mesmo sem fazer autocriticas internas , o PT parece querer mudar de rumo. Em declarações ao site Poder 360, o ex-ministro Tarso Genro manisfestou a preferência de ter o ex-candidato à presidência da República, Fernando Haddad, à frente da direção nacional do PT. Haddad iria substituir Gleisi Hoffmann. Genro, um dos mais tradicionais militantes do partido, expõe (mesmo que de forma velada) uma divergência interna. Uma grande parte do partido tece criticas à postura da ala coordenada por Hoffmann, que teria sido a principal responsável pelo isolamento do PT.
A divergência é bem mais que nomes: é sobre os rumos do partido nos próximos anos. Hoffmann ainda defende uma postura do PT como líder do oposição, mesmo que isolado. Haddad aparece como defensor de uma postura de maior diálogo com outros blocos de oposição.
Os rumos desta discussão podem influenciar o destino que terá Camilo Santana. Um dos governadores de maior expressão no Nordeste (a votação construiu esta legitimidade), Santana ainda é uma incógnita. Até mesmo aliados próximos não descartam a possibilidade de filiação a outro partido, como o PSB – o que lhe daria mais liberdade para conversar, inclusive lhe facilitaria a vida com o PDT, gêmeo político do Governador.
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