54,7% defendem que responsabilidade pela
saída é do governo da ilha caribenha.
Foto: Alan Sampaio / iG Brasília
Equipe Focus
Fonte-focus@focus.jor.br
Fonte-focus@focus.jor.br
De acordo como levantamento realizado pelo Paraná Pesquisas, 70,8% dos brasileiros são favoráveis à saída de médicos cubanos que atuam no país pelo programa Mais Médicos. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira, 3.
A porcentagem dos que não aprovam a saída é de 24,8% e a dos que não souberam ou não responderam, de 4,3%.
Em relação ao preenchimento das vagas, 63,6% dos consultados pelo levantamento disseram acreditar que todas as vagas longe dos grandes centros vão ser preenchidas. Para 32,8% as vagas serão parcialmente preenchidas ou não serão preenchidas, enquanto 3,6% não souberam ou não responderam.
O levantamento online foi realizado entre os dias 23 e 26 de novembro, com 2.138 brasileiros em 172 municípios das 27 unidades federativas.
A saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos foi anunciada pela ditadura da ilha no último dia 14 de novembro. A justificativa da decisão foram declarações “ameaçadoras” do presidente eleito, Jair Bolsonaro, segundo nota emitida pelo Ministério da Saúde da cubano.
Após a saída, o governo brasileiro lançou edital para preenchimento de 8.517 vagas.
Preparo dos médicosTambém foi feito levantamento sobre a percepção da população sobre o preparo dos médicos cubanos em relação ao dos brasileiros. Para 56,7% dos entrevistados, os profissionais formados aqui são mais aptos a desempenhar suas funções do que os que recebem formação na ilha caribenha.
Para 31, 7% da amostra da pesquisa, o preparo nos dois locais é igual; e para 6,8%, melhor em Cuba. 4,7% não souberam ou não responderam.
Responsável pela saídaSobre a responsabilidade pela saída dos profissionais estrangeiros do Brasil, 54,7% percebem que ela deve-se ao governo cubano; 27,6%, ao presidente eleito, Jair Bolsonaro; e 10,9%, ao presidente Michel Temer.
Para 1,8%, os responsáveis são os médicos cubanos e para 1,6%,os médicos brasileiros. 3,5% não souberam ou não responderam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário