Com um simples telefonema para grupos que pesquisaram a ditadura, o petista teria resolvido corretamente a questão.
Fonte-Focus.Jor Por Fábio Campos
No momento em que a campanha petista centrava fogo na suposta disseminação de fake news por parte de Jair Bolsonaro (PSL), o próprio candidato Fernando Haddad (PT) comete um erro grave. No caso, reproduzir uma fala do cantor Geraldo Azevedo acusando o General Mourão, vice de Bolsonaro, de ter sido o seu torturador nos idos de 1969 ou 1974. Em poucos minutos, o que seria uma grave denúncia contra Mourão se esfarelou. Pegou mal para Haddad.
Os torturadores que agiram na ditadura militar foram, em boa parte, identificados. O nome de Mourão não consta nos anais de grupos que pesquisaram e denunciaram torturadores. E nem poderia. Mourão tinha 16 anos em 1969. Em 1972 entrou na Academia das Agulhas Negras, onde permaneceu como estudante até 1976.
Na sequência da fala de Haddad, procurado pela imprensa, Mourão declarou que abriria um processo contra o cantor pernambucano, que divulgou nota com retratação e pedido de desculpas. Já Haddad, com um simples telefonema para grupos que pesquisaram a ditadura, teria resolvido corretamente a questão.
No fim das contas, o imbróglio beneficiou a campanha de Bolsonaro.

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