quinta-feira, 26 de julho de 2018

POLÍTICA -ELEIÇÕES 2018 - PRÉ-CANDIDATOS A PRESIDENTE DO BRASIL.

Perfis de robôs ligados a Lula e Bolsonaro detêm maior parte das ações na pré-campanha.

Levantamento inédito da FGV comprova ação de robôs na disputa presidencial.


Por Bruna Damasceno

Fonte-bruna@focus.jor.br

O debate acirrado entre polos políticos e ideológicos distintos ganha fôlego nas redes sociais durante a pré-campanha presidencial deste ano. No entanto, fatia relevante destas interações não parte do eleitorado. Um levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV -DAPP) comprovou o uso de robôs ou “bots” para as Eleições 2018. Dados apurados durante um mês mostraram que ações ligadas a esquerda e centro-direita têm como ponto em comum a estratégia de manipulação. As informações foram divulgadas nessa quarta-feira, 25.
Um total de 22, 1% das publicações de robôs advém de perfis ligados ao PT e 21, 9% ao PSL. Para o levantamento, foram considerados 5.415.492 tuítes sobre o debate político, entre os últimos dias 22 de junho e 23 de julho. O campo de centro – que não está engajado com os polos tradicionais – corresponde a 16,18% desta prática de influência. O restante (3,99%) está relacionado ao grupo chamado de centro-esquerda, que não é encabeçado por uma figura representativa. O mapeamento de interações mostra que os perfis usados pela esquerda tinham inclinações a base do ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva. Já os conservadores estavam alinhados ao deputado Jair Bolsonaro (PSL).
A FGV fará o monitoramento diário de perfis falsos durante as eleições. O diretor da instituiçãoMarco Aurelio Ruediger, falou da necessidade de intensificar o combate ao fenômeno das Fake News em meio à disputa eleitoral. “Com esse cenário, as redes vão ter um papel muito importante de hiperdimensionamento diferente do que vimos historicamente”, disse ontem, 25, durante o lançamento da Sala de Democracia Digital – #observa2018. Ele destacou que ainda não é possível avaliar como essa polarização afetará o processo eleitoral no Brasil. “Não sabemos como isso vai se traduzir, mas estamos preparados para fazer alinhamentos entre o debate político nas redes e as propostas dos candidatos da forma mais republicana possível”, pontuou.

Veja pesquisa neste link. 




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