Eunício já proferiu a senha para apoiar Ciro presidente
E as dezenas de processos movidas contra o pedetista por calúnia e difamação? "Questão secundária", diz o senador.
Domingos, Eunício e Ciro em 2010: nunca digam nunca outra vez.
Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
Quem ouviu a fala do Eunício Oliveira (MDB) no evento oficial do Governo do sábado pela manhã em Sobral saiu com uma certeza: o senador está pronto para apoiar a candidatura de Ciro Gomes à presidência da República.
A certa altura do discurso, atentamente ouvido por Camilo Santana (PT) e pelo prefeito Ivo Gomes (PDT), Eunício proferiu a frase apontando que, depois de Lula, o Nordeste tinha a chance de ter outro presidente da República oriundo da Região.
Até os menos atentos observadores entenderam o sentido da frase. Não há outro candidato a presidente nordestino em condições de se eleger que não seja Ciro Gomes (PDT). Portanto, mesmo sem citar nome, o afago de Eunício era dirigido ao coração de Ciro, que, como o de todos os políticos, amolece antes das eleições.
Trocando em miúdos, a aliança que vai juntar no Ceará o PDT, o MDB, o PT, o PSB, o PDS, o PP, o PCdoB, o Solidariedade e mais uma impressionante montanha de partidos, muitos teles apontados como golpistas por Ciro e o PT, não será em torno somente de Camilo Santana governador. Mas sim e principalmente, em torno de Ciro Gomes presidente.
Focus perguntou a Eunício Oliveira a respeito das dezenas de processos acionados contra Ciro Gomes por calúnia e difamação. Sereno, o senador disse que eram frutos do enfrentamento eleitoral de 2014 e que “eram coisas secundárias” em 2018.
Portanto, firmada a aliança, só podemos concluir que os processos serão retirados.
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