terça-feira, 22 de maio de 2018

Negócios no Ceará.

“Pelo menos três empresários vieram falar comigo sobre abrir capital”, diz Geraldo Luciano

Reação foi motivada pelo sucesso do Hapvida em seu IPO.




Por Nathália Bernardo
nathalia@focus.jor.br

Vice-presidente do grupo M. Dias Branco e membro do conselho do Hapvida, Geraldo Luciano Matos disse que após o IPO da operadora de saúde foi procurado por três empresários cearenses interessados em abrir capital. Com oferta inicial de ações no último dia 25 de abril, o Hapvida estreou com valorização acima de 20%. Já a abertura de capital do grupo M. Dias Branco, aconteceu há doze anos. As empresas são as únicas cearenses na bolsa.
Geraldo, Bruno Cals (Hapvida) e Ari Neto (SAS) são convidados para debater abertura de capital como alternativa de financiamento, na noite de hoje, 22, em evento do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE).
O executivo conta que a ida da M. Dias Branco ao mercado não foi motivada pela captação de recursos, mas sim pela “chance de perpetuar a empresa”. “A  companhia tinha condição de financiar o seu crescimento com bancos desenvolvimento, com taxas mais baixas”, conta. “Naquele momento, o que se viu que foi uma oportunidade extraordinária de perpetuar a empresa. Uma das grandes vantagens é que vc passa a ter uma cobrança externa muito forte, que faz com que a empresa cresça”.
Ele alerta, entretanto, que é preciso ter cuidado com a pressão dos investidores de curto prazo. “Você não pode descuidar do crescimento em médio e longo prazo”.

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