terça-feira, 30 de junho de 2020

Prefeitura de Caucaia lança o Projeto Flor de Mandacaru que foca a saúde mental dos profissionais da saúde.


A Prefeitura de Caucaia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lançou o Projeto Flor de Mandacaru, que garante assistência em saúde mental aos trabalhadores da saúde que atuam no município. Os atendimentos acontecem remotamente e são gerenciados pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), por uma equipe composta de psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e enfermeiros. 
“Esta é uma estratégica de assistência bem pensada e digna de nota máxima. Pois, tem como objetivo garantir as ações e serviços de saúde sem prejuízo para os usuários do sistema, uma vez que registramos poucos afastamentos dos profissionais de saúde dos seus postos de trabalho ocasionado por doenças psíquicas”, comentou o titular da saúde, Moacir Soares. 
A ideia do Projeto é oferecer um cuidado mais intensivo e próximo à saúde mental dos profissionais de saúde por meio de atendimento on-line que podem durar até três meses. “O Projeto ganhou fôlego durante esta pandemia, onde poucos profissionais adoeceram e chegaram a ser afastados dos seus postos de trabalho”, comentou a coordenadora do Caps AD, Sarah Lima Verde.
Ela conta que o “Flor de Mandacaru” pretende atender todos os profissionais que atuam na rede municipal de saúde de Caucaia, entre maqueiros, porteiros, médicos, enfermeiros, cozinheiros, etc. “Pretendemos expandir para outros profissionais, como os professores”, ressalta. 
O profissional da saúde deve enviar um e-mail para flordemandacarucaucaia@gmail.com solicitando atendimento. “Realizamos uma triagem e o agendamento para o atendimento on-line”, conta Sarah. “A Flor de Mandacaru é um símbolo de resistência do nordeste brasileiro. Representa a força e resiliência do nosso povo. Em meio da toda escassez do sertão, ainda consegue brotar lindas flores”, explica sobre o nome do Projeto. 
O projeto Flor de Mandacaru vem a somar com o Projeto Cuidando de Quem Cuida, também realizado pela SMS que oferece apoio psicológico aos profissionais da saúde que atuam no município e estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus.
"Sem cuidarmos destes profissionais, não há como cuidar da população. Estamos vivendo em um cenário de luta. Precisamos zelar pela vida e olhar para a saúde mental destes profissionais", finalizou Moacir Soares.
Fonte-Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

Blog Nilson Técnico Bosch.


Prefeitura de Caucaia realiza melhoria da iluminação pública.


A Prefeitura de Caucaia, por meio da Secretaria Municipal de Patrimônio, Serviços Públicos e Transporte (SPSPTrans), realizou entre os anos de 2018 e 2020 (até o mês de junho), a melhoria da iluminação pública em 138 bairros e localidades do município, com a troca de 16.246 mil luminárias. A Rodovia BR-222 foi o trecho que mais recebeu nova iluminação, com a troca de 551 luminárias de vapor metálico por LED.
“Estamos garantindo a todos mais segurança e conforto ao sair de suas casas com a iluminação nova que também trás mais economia para o município. Iluminação significa qualidade de vida e mais segurança”, disse o Prefeito Naumi Amorim.
Entre os bairros e localidades beneficiadas estão o São Miguel, Parque das Nações, Novo São Miguel, Parque Albano, Parque Boa Vista, Marechal Rondon, Araturi, Parque Potira III, Patrícia Gomes, Conjunto Metropolitano (Picuí), Cigana, Vila Cazé, Novo Pabussu, Residencial Mister Hull e Tucunduba.
A Prefeitura de Caucaia também instalou 4.303 mil novas luminárias onde não existia iluminação pública. “Realizamos este trabalho tanto como consequência de um mapeamento próprio das necessidades do município quanto por solicitação da população, que é parceira da gestão em diversos projetos que desenvolvemos para garantir melhoria nos serviços prestados no município”, comentou Naumi. 
O serviço de atendimento para solicitar a troca de lâmpadas com defeito ou queimadas no sistema de iluminação pública de Caucaia pode ser feito pelo call center (0800.878.2741). Desde o início deste ano, o serviço já recebeu 2.811 ocorrências.  “Temos também uma equipe que identifica o problema antes que a população faça a solicitação por telefone”, finalizou o titular da SPSPTrans, Assis Medeiros.
SERVIÇO
Call center para a troca de lâmpadas da iluminação pública
Contato: 0800.878.2741
Fonte-Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

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Soluções para mobilidade urbana em Caucaia são discutidas durante audiência pública


A 1ª Audiência Pública do Plano de Mobilidade Urbana (PMU) de Caucaia aconteceu nesta terça-feira (30), com a participação de diversos segmentos sociais, entre empresários, estudantes e população em geral. 
A Audiência foi realizada pela Certare, empresa vencedora do processo licitatório, e aconteceu de forma on-line em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus e a necessidade do isolamento social. O principal objetivo da Audiência foi apresentar os resultados dos estudos realizados no segundo semestre de 2019 sobre a situação da mobilidade no município. 
“Agradecemos a participação da população de Caucaia, que junto com a Prefeitura, está disposta a definir os rumos de mobilidade que quer para o município nos próximos anos”, disse o Prefeito Naumi Amorim. Ele ressaltou que o objetivo do PMU de Caucaia “é melhorar o dia a dia do cidadão, oferecendo mais conforto em sua locomoção”.
Além de ser obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes (conforme estabelece a Lei Federal nº 12.857, ao instituir as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana), o PMU é exigido também pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
É com financiamento CAF que a Prefeitura executa desde junho de 2019 o Avança Caucaia, maior programa de infraestrutura integrada da história do município e um dos maiores do Ceará. Estão sendo investidos mais de R$ 320 milhões em diversos projetos. Quase 70% desse recurso é destinado a obras e ações de mobilidade.
“A Audiência Pública foi um momento muito rico onde a comunidade falou onde são os seus maiores anseios na mobilidade da cidade, além de propor melhorias na infraestrutura e nos transportes. Também esclarecemos dúvidas sobre as principais obras que acontecem atualmente em Caucaia”, disse o coordenador-geral do Avança Caucaia, Fábio Mota.
As ideias propostas pela população durante a Audiência também serão utilizadas pela Prefeitura de Caucaia para elaborar Projetos de Lei usados na complementação do Plano Diretor de Caucaia. “A ideia é buscar a integração do município em suas regiões, Jurema, Centro e Praia, obedecendo as normas da Lei Federal sobre as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, possibilitando uma mobilidade de maior qualidade para Caucaia, seja de veículos ou de pedestres”, ressaltou o assessor do Executivo, Carlos Eduardo.
Fonte-Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

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MPCE aprofunda investigação em colégios e universidades do Cariri contra pedofilia


A grande repercussão das denúncias expostas no Twitter, através das hashtags #ExposedFortal e #ExposedSobral, acabaram pressionado as investigações do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) nos casos do Cariri, denunciados na #ExposedCariri. As hashtags trazem, além de exposição de fotos íntimas de adolescentes, denúncias de estupro de vulnerável e assédio sexual.

No Cariri, a investigação foi aberta em 4 de junho, a pedido dos promotores Leonardo Marinho, André Simões e Flávio Corte (12ª, 4ª e 13ª promotorias), que solicitaram abertura de inquérito policial pela Delegacia de Defesa da Mulher de Juazeiro do Norte. São investigadas mais de 500 denúncias envolvendo estudantes, professores e empresários.

Fonte-cn7.com.br

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Confira matéria completa no Jornal do Cariri

Investigados por assassinato de Marielle cometeram outro crime no mesmo dia


FOTO: REPRODUÇÃO/TV GLOBO)

ntegrantes do grupo assassinaram um rival naquele 14 de março. Presos de hoje chegaram a prestar depoimento no caso Marielle

A operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que prendeu integrantes do “Escritório do Crime” na manhã desta terça-feira 30, está associada a um assassinato que ocorreu no dia 14 de março de 2018 – um diferente, porém, do que matou a vereadora Marielle Silva e o motorista Anderson Gomes.
Segundo informações fornecidas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), os quatro pedidos de busca e apreensão foram expedidos para homens ligados a Adriano da Nóbrega, conhecido chefe desse núcleo de milícias do Rio de Janeiro e possível mandante do homicídio de Marcelo Diotti da Mata, que aconteceu naquele 14 de março em um estacionamento de uma hamburgueria na Barra da Tijuca, zona oeste carioca.
Marielle e Anderson, no entanto, foram mortos na região central do Rio.
“‘Capitão Adriano’ é apontado como mandante do homicídio de Marcelo Diotti da Mata, cuja execução, na noite de 14 de março de 2018, no estacionamento de uma hamburgueria na Barra da Tijuca, ficou a cargo do grupo criminoso agora denunciado. Diotti, que já havia sido preso por homicídio e exploração de máquinas de caça-níqueis, era visto como desafeto por seus executores.”, informou o MP-RJ por meio de nota explicativa sobre a Operação Tânatos, nome dado a ação.
Adriano foi posteriormente morto, no dia 9 de fevereiro de 2020, em uma ação do Bope no interior da Bahia, onde estava foragido. Seu nome tem aparecido novamente na mídia por conta de seus envolvimentos com Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), líder de um esquema de rachadinhas no gabinete do então deputado estadual. O caso também é investigado pelo MP-RJ.
No início da manhã, foram presos Leonardo Gouvêa da Silva (apelidado de ‘MAD’ e atual líder do grupo) e Leandro Gouvêa da Silva (‘Tonhão’), que chegaram a ser ouvidos nos depoimentos colhidos ao longo da investigação do caso Marielle. Outros dois denunciados são apontados como braços armados do Escritório. São eles João Luiz da Silva (‘Gago’) e Anderson de Souza Oliveira (‘Mugão’), ambos ex-policiais militares.
Além disso, o MP-RJ também destaca que o mesmo grupo é apontado como autor da tentativa frustrada de execução do PM reformado Anderson Cláudio da Silva (‘Andinho’) e do também PM Natalino dos Santos Rodrigues, em 6 de janeiro de 2018, na Rua Ribeiro de Andrade, em Bangu. Ambos sobreviveram na ocasião, mas Anderson seria executado no dia 10 de abril do mesmo ano.
“Fortemente armados e com trajes que impedem identificação visual, tais como balaclava e roupas camufladas, os atiradores desembarcam do veículo e progridem até o alvo executando-o sem chances de defesa”, diz a nota do MP-RJ.
Para a realização da Operação, foram apresentadas três tipos de denúncias. Uma junto à 1ª Vara Especializada da Comarca da Capital, tendo sido expedidos mandados de prisão e busca e apreensão por crime de organização criminosa. A segunda, à 3ª Vara Criminal da Comarca da Capital, e a terceira denúncia oferecida foi distribuída junto à 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital, focando especificamente no assassinato de Marcelo Diotti da Matta.

Fonte-cartacapital.com.br  

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Deputado do PSL propõe que dia da facada em Bolsonaro vire feriado


FOTO: REPRODUÇÃO

Projeto apresentado por Carlos Jordy sugere a criação do Dia Nacional de Combate à Intolerância Ideológica.

Um projeto de lei apresentado na quarta-feira 28 sugere a instituição do Dia Nacional de Combate à Intolerância Ideológica no Brasil. A proposta é do deputado federal Carlos Jordy 

(PSL-RJ).A data seria 6 de setembro, quando o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) foi vítima de uma facada durante uma passeata de campanha em Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais.
No texto, o parlamentar justifica que é necessário evitar a violência física ou difamatória ocasionada por conflitos ideológicos.
“Nos últimos anos, o Brasil tem sido palco de constantes confrontos ideológicos, não somente entre partidos políticos, mas também entre parcelas da sociedade. As ideologias modernas e contemporâneas racionalizam e justificam paixões muitas vezes de forma exagerada, que ao invés de promoverem um debate restrito às ideias, passam à violência física ou difamatória”, argumenta Jordy.
O deputado também critica o que chama de “Ditadura do Politicamente Correto”, associa grupos de esquerda ao cometimento de práticas terroristas e cita o envolvimento do PSOL no ataque a Bolsonaro no ano passado.
“O crescimento desta intolerância traz consigo a Ditadura do Politicamente Correto, e ainda o risco do retorno das práticas terroristas, como por exemplo, algumas as ações dos grupos revolucionários de esquerda nos anos 1960. Propomos como data, o dia 06 de setembro, em memória ao dia em que, o então candidato à Presidência da República, deputado Jair Messias Bolsonaro, sofreu uma covarde tentativa de homicídio, sendo esfaqueado na barriga por um ex-filiado do PSOL, por divergências político-ideológicas, conforme declarado pelo próprio criminoso.”

Fonte-cartacapital.com.br

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O inferno de Dantas: Secretário de Administração Penitenciária do Governo do Ceará acusa Presidente da OAB-CE de ingressar na justiça com base em “falácias”.


A OAB-CE se vê envolvida em mais uma polêmica capitaneada pelo seu atual presidente Erinaldo Dantas.

Desta vez, a Ordem ingressou com mandado de segurança n. 0627572-39.2020.8.06.0000, em face de suposto ato ilegal do secretário de Administração Penitenciária do Governo do Estado do Ceará, Mauro Albuquerque, alegando haver violação das prerrogativas dos advogados no sistema de visitação, por agendamento, de clientes nos presídios.

O curioso é que, nos esclarecimentos apresentados pelo secretário Mauro Albuquerque, ele demonstra que o sistema foi sugerido pela própria OAB-CE, anexando diversos ofícios, matérias do site da Ordem Cearense, cabendo, inclusive, à própria instituição, presidida por Erinaldo Dantas, o gerenciamento do agendamento das visitas. 

“Conquanto publicado, a OAB/CE ratifica em seu próprio site que tal METODOLOGIA de agendamento foi oriunda de sugestão de sua autoria, no sentido de que ela própria coordenasse os agendamentos das unidades CPPL3 e CPPL4, unidades de maiores demandas de atendimento, o que foi prontamente atendido pela SAP/CE, com o objetivo de facilitar o atendimento à advocacia”, afirmou Mauro Albuquerque.

O episódio retrata mais uma das muitas trapalhadas realizadas pela atual gestão, que tem colecionado derrotas na justiça, desagradando a gregos e troianos.

A repercussão das decisões tomadas pela Presidência da Ordem tem repercutido muito mal na classe, que já fala em falta de transparência nas ações e em um regime ditatorial na OAB-CE.

Para o advogado criminalista Leandro Vasques, ex-presidente da CAACE, “o presidente da OAB/CE precisa reordenar a gestão. Alguns temas relevantes não estão recebendo a merecida atenção. A advocacia tem sido sacrificada pesadamente no tratamento que lhe é destinado pela Secretaria de Administração Penitenciaria. E esse novo episódio referente à SAP expôs o agudo grau de desorganização a que a OAB está padecendo. Nessa temática, estamos à deriva.”

O secretário de Administração Penitenciária ainda afirmou que era “no mínimo, de causar estranheza que, um órgão que representa uma classe tão importante no ordenamento jurídico, se fundamentar de falácias, como as reparadas no writ, para agradar uma minoria de advogados militantes que questionam a competência da atual gestão da SAP/CE”.

O presidente Erinaldo Dantas parece estar enfrentando, mesmo, um inferno astral.

Fonte-blogrobertomoreira.com

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Congresso prorroga vigência da MP 959 do benefício emergencial por mais 02 meses.


Legenda: Pelo aplicativo, o trabalhador tem acesso a informações sobre o auxílio emergencial
Foto: Agência Brasil

O ato que estende a validade da MP está publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 29.


O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), prorrogou a vigência da Medida Provisória 959 por mais 60 dias.
A MP, editada em 29 de abril deste ano, estabelece a operacionalização do pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda e do benefício emergencial mensal. O ato que estende a validade da MP está publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 29.
Fonte-diariodonordeste.verdesmares.com.br
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Juíza manda Alexandre Frota indenizar em R$ 50 mil ex-líder do PT por fake news


Legenda: Alexandre Frota
Foto: Agência Brasil

A multa é referente a um vídeo publicado pelo então candidato à Câmara Federal durante a campanha eleitoral de 2018.


A juíza Jane Franco Martins, da 40ª Vara Cível Central de São Paulo, condenou o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) a pagar indenização de R$ 50 mil ao ex-presidente do diretório do PT em Ubatuba (SP) Gerson Florindo, em razão de publicação de "fake news" no Facebook, no Twitter e no Youtube.
Segundo a ação o conteúdo fraudulento foi removido das plataformas, mas por causa da grande visibilidade das publicações, Jane determinou que o deputado disponibilize nota de retratação em suas redes sociais por no mínimo 15 dias, sob pena de multa de R$ 150 mil. As informações foram divulgadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Cabe recurso da decisão.
De acordo com os autos, durante a campanha eleitoral de 2018, o então candidato a deputado federal gravou e publicou no Facebook no Twitter e no Youtube um vídeo no qual acusa Florindo de se passar por eleitor de Bolsonaro e atacar instituição religiosa onde estava o candidato Fernando Haddad.
Consta do processo que o vídeo intitulado "A maracutaia do PT e do Haddad não funcionou" mostra um homem vestido com uma camiseta que faz referência ao presidente Jair Bolsonaro, proferindo ofensas contra Haddad e ameaças à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Na ação de reparação por danos morais apresentada à Justiça, Florindo alegou que o deputado o acusou de ser o militante que aparecia no vídeo gravado em Brasília. No entanto, indicou que no mesmo dia e horário estava em Ubatuba, em reunião com seu partido. A presença na cidade do litoral paulista foi comprovada por meio de provas juntadas aos autos.
O compartilhamento do vídeo chegou a atingir mais de 15 mil visualizações no Twitter e mais de 450 mil no Youtube.
Ao analisar o caso, a juíza Jane Franco Martins considerou que foi possível constatar, de maneira "inequívoca", que as postagens foram feitas em página administrada por Frota, que o deputado federal participou do vídeo e fez as acusações contra Florindo.
"Não restam dúvidas, de acordo com o conteúdo dos autos, que a veiculação da imagem e pessoa do autor com os fatos demonstrados no referido vídeo não refletem a verdade, de modo que as ofensas direcionadas ao autor sequer tinham fundamento ou ligação com os fatos demonstrados no vídeo. E, por consequência, a publicidade relacionada ao grande número de visualizações e acessos ao conteúdo do vídeo que imputou fato considerado inverídico ao autor, gerou evidente dano à sua honra e imagem", considerou a magistrada.
Jane ainda considerou que não havia razão para que o processo tramitasse em segredo de justiça, ainda mais em ano eleitoral. "A questão de 'fake news' deve ser amplamente difundida e repudiada por todos os eleitores, cidadãos, candidatos, prestigiando-se a transparência e a verdade no pleito eleitoral" considerou a juíza.
Defesa
A reportagem fez contato por e-mail e por telefone com o gabinete do deputado Alexandre Frota. O espaço está aberto para manifestações. No processo, segundo consta dos autos, "embora citado, o requerido deixou de apresentar defesa tornando-se revel".
Fonte-diariodonordeste.verdesmares.com.br
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Planalto aborta posse de novo titular do MEC e já procura substituto.


Legenda: Carlos Alberto Decotelli negou denúncias de plágio e disse que continua à frente do MEC
Foto: Agência Brasil.

A posse do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, foi adiada depois de reveladas incoerências em seu currículo, como o registro de títulos de cursos inconclusos. O Governo repensa a permanência dele no cargo.


O presidente Jair Bolsonaro começou a revisitar a lista de cotados para o Ministério da Educação (MEC). Os nomes de Sérgio Sant'Ana, ex-assessor do ex-ministro Abraham Weintraub, e de Renato Feder, secretário de educação do Paraná, voltaram ao centro da discussão na sucessão do MEC.
Para o lugar de Decotelli, a cúpula militar passou a sugerir o professor Marcus Vinicius Rodrigues, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Já o grupo próximo ao ex-ministro Abraham Weintraub voltou a defender os nomes do secretário de Alfabetização do Ministério da Educação, Carlos Nadalim, e do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Benedito Aguiar.
Os nomes passaram a ser avaliados mais uma vez depois das notícias sobre informações falsas no currículo de Carlos Alberto Decotelli, nomeado na semana passada para o cargo. O Governo Federal decidiu, ontem (29), adiar a posse do ministro e fazer um pente-fino em sua carreira.
Embora ainda não tenha sido chamado na Presidência, até o meio da tarde, Sant'Ana tem forte apoio da ala ideológica do Governo. O ex-assessor de Weintraub é próximo do secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, que voltou a ser cotado para a Pasta, e também do filho do presidente, Eduardo Bolsonaro.
Já o secretário do Paraná, Renato Feder, preferiu não comentar sobre as novas movimentações em relação à troca de chefia no MEC. Na semana passada, o nome de Feder ganhou força, mas ele acabou não sendo escolhido pelo presidente. Os militares do Governo apoiam o nome do educador Antônio Freitas, que também estava entre os cotados antes da nomeação de Decotelli, e de Antônio Testa, que chegou a fazer parte do MEC e foi demitido pelo ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez.
Demissão
Segundo interlocutores, a situação de Carlos Alberto Decotelli ficou complicada, e sua demissão está em avaliação.
O mal-estar causado pelo novo ministro levou estresse ao Planalto. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, chegou a confrontar militares que capitanearam o apoio a Decotelli para o MEC.
O ministro afirmou que tinha doutorado pela Universidade Nacional de Rosário, o que foi desmentido pelo próprio reitor da instituição, Franco Bartolacci.
Além disso, foram encontrados indícios de plágio na sua dissertação de mestrado. Ontem (29), outra distorção no currículo de Decotelli ficou evidente. Mesmo sem ter doutorado, continuava constando na plataforma Lattes um "pós-doutorado", que ele diz ter feito na Universidade de Wüppertal, na Alemanha. A instituição confirmou que Decotelli fez uma pesquisa na universidade em 2016, por três meses, mas destacou não ter emitido qualquer título a ele.
Após encontro com Bolsonaro, o ministro negou que tenha cometido plágio em dissertação de mestrado e disse que continua à frente do cargo. "Eu sou ministro e tenho trabalhado. Agora, vou ficar até a noite para corrigir ajustes no Sisu e no Enem", disse Decotelli na noite de ontem (29).
Em entrevista, na frente do Ministério da Educação, ele relatou que o presidente pediu esclarecimentos sobre informações equivocadas em seu currículo e discutiu novos programas da Pasta.
Bolsonaro disse, em rede social, que há "inadequações" no currículo do ministro, mas que Decotelli tem "capacidade" de ocupar o cargo. "Desde quando anunciei o nome do Professor Decotelli para o Ministério da Educação só recebi mensagens de trabalho e honradez. Por inadequações curriculares o professor vem enfrentando todas as formas de deslegitimação para o Ministério", publicou Bolsonaro.
"O Sr. Decotelli não pretende ser um problema para a sua Pasta (Governo), bem como, está ciente de seu equívoco. Todos aqueles que conviveram com ele comprovam sua capacidade para construir uma Educação inclusiva e de oportunidades para todos", acrescentou o presidente.
Pressão
Durante a manhã de ontem (29), após a suspensão da cerimônia de posse, a cúpula militar ainda tentava reverter uma demissão do novo ministro. Aliados do presidente, próximos do ex-ministro Abraham Weintraub, entraram em contato com Bolsonaro para convencê-lo a indicar outro nome para o Ministério.
A pressão foi reforçada por deputados bolsonaristas, aliados dos filhos do presidente, que sugeriram que ele faça uma nova rodada de sondagens. Com a decisão de Bolsonaro, parcela do núcleo fardado, que apadrinhou a nomeação de Decotelli, desistiu de insistir na permanência dele no comando do MEC.
Fonte-diariodonordeste.verdesmares.com.br
Blog Nilson Técnico Bosch.

CGU pede devolução de auxílio recebido irregular de 24.232 funcionários públicos no Ceará, sob apuração em 30 dias.


Legenda: Servidores precisam devolver à União o dinheiro do benefício recebido de forma irregular
Foto: José Leomar

Mais de 24 mil servidores no Ceará são suspeitos de receber o auxílio emergencial do Governo Federal de forma irregular. MP cobra das prefeituras apuração, mas, para gestores, a responsabilidade deveria ser da União.


A Controladoria-Geral da União (CGU) no Ceará sugere um prazo de 30 dias - que está em curso - para servidores públicos municipais e estaduais devolverem aos cofres públicos federais o dinheiro do auxílio emergencial de R$ 600 que receberam irregularmente. De acordo com o órgão, 24.232 funcionários públicos no Ceará são suspeitos de fraude no benefício. O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) tem cobrado aos prefeitos cearenses a abertura de processos disciplinares para investigar os casos, o que tem incomodado gestores municipais. Para eles, o problema não é dos municípios, mas sim do Governo Federal.
coluna Poder da edição desta segunda-feira (29) do Diário do Nordeste antecipou o mal-estar entre prefeituras e promotores de Justiça sobre as investigações de servidores municipais suspeitos de receberem indevidamente o auxílio emergencial. A CGU detectou possíveis fraudes em 180 municípios, além do Governo do Estado, e entregou todas as listas com os nomes dos suspeitos para cada um dos gestores. As últimas listagens, segundo o órgão, foram entregues em 15 de junho, data a partir da qual passou a contar o prazo para devolução.
Desde que o levantamento da CGU, elaborado em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), veio à tona, conforme publicado pelo Diário do Nordeste no último dia 12 de junho, prefeitos têm sido cautelosos e evitam falar do assunto. Eles ponderam que nem todos os casos são de fraude e que alguns servidores teriam sido beneficiados por "falhas" no sistema do Governo Federal, mesmo sem a solicitação do auxílio.
Casos
De fato, existem três grupos que a CGU detectou a partir do cruzamento de dados: um é o do Bolsa Família, de servidores que já haviam sido cadastrados no programa e que, automaticamente, receberam o auxílio emergencial; o segundo grupo é o de servidores que já se cadastraram no Cadastro Único (CadÚnico), programa federal para benefícios sociais, e também receberam o auxílio, e o terceiro grupo é o chamado "extraCad", formado por funcionários públicos que, por iniciativa própria ou por outra pessoa ter se apropriado de seus dados, teriam solicitado o auxílio, mesmo sem ter direito a ele.
Nesse caso, se os dados de determinado servidor tiverem sido fraudados, o superintendente regional da CGU, Giovanni Pacelli, lembra que o funcionário público deve registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.). Em todo caso, reforça ele, o servidor público que recebeu um benefício que não lhe é devido tem que devolver o dinheiro aos cofres públicos federais.
"A gente vai ficar em cima até a pessoa devolver o dinheiro e a gente vai saber quem devolveu e quem não devolveu. Vão continuar no nosso radar. Quem está no Bolsa Família não há que se falar em dolo, porque a pessoa já estava no cadastro e a decisão foi do Governo Federal. Já quem está no 'extraCad' houve dolo quanto ao uso do CPF", frisa o superintendente.
A CGU estipulou um prazo de 30 dias para servidores municipais e estaduais devolverem o dinheiro que foi recebido irregularmente por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU). Giovanni Pacceli ressalta que, no País, mais de R$ 42 milhões já foram recuperados pelo órgão, após detecção de fraudes no pagamento do benefício. Para isso, casos suspeitos precisam ser apurados e irregularidades, comprovadas.
MP
A CGU também encaminhou os nomes dos servidores suspeitos para o MPCE, que repassou as listas aos promotores no interior. Segundo o promotor de Justiça Elder Ximenes, coordenador do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa, cada promotoria decide como fazer a apuração. Algumas, diz ele, investigam diretamente cada pessoa; outras cobram às prefeituras a abertura de processos disciplinares para apurar os casos.
"A importância é que todos os gestores usem o poder que possuem de autotutela, o poder hierárquico e disciplinar. Você não precisa de provocação, denúncia, recomendação do MP para corrigir um problema da administração. Por exemplo, você não atualizou o cadastro de alguém que não é mais servidor e ele cai no cruzamento de dados da CGU. Os prefeitos devem fazer a apuração. A gente não pode fazer uma condenação antecipada", pondera.
Cobranças do MPCE, segundo apurou a coluna Poder, têm gerado desconforto entre procuradores de municípios, que defendem as prefeituras. Há, entre alguns, a avaliação de que promotores estariam invadindo a competência do poder público municipal nos casos. "Não há intenção de intervir sobre as atribuições dos gestores, mas o MP tem que exercer o seu papel de fiscal", justifica Ximenes.
Para evitar esse clima, o prefeito de Redenção, Davi Benevides (PDT), por exemplo, se antecipou e publicou um decreto, convocando os 59 servidores do Município apontados pela CGU e pelo TCE como suspeitos de receberem indevidamente o auxílio emergencial, para que seja feita a apuração caso a caso. Para o gestor, entretanto, o Governo Federal é que deveria assumir a responsabilidade sobre o problema.
"O benefício é do Governo Federal, não é dos municípios. Quem efetuou o pagamento foi o Governo Federal, não os municípios. Se ele pagou, ele tem que cobrar. Não tenho esse papel de ir atrás desse dinheiro. O papel da Prefeitura com essa investigação é mediar essa devolução".
Prefeito de Cedro e presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), Nilson Diniz também sustenta que os municípios não devem ser responsabilizados por possíveis fraudes no auxílio emergencial envolvendo servidores. Questionado sobre a possibilidade de haver conluio entre servidores e gestores, Diniz responde que boa parte dos problemas são de servidores que estão no CadÚnico.
"Em Cedro, foram 12 servidores: dez estavam cadastrados no CadÚnico e dois solicitaram e não receberam. O que estamos fazendo lá? A orientação dada foi chamar as pessoas, de forma sigilosa, pedir que devolvessem o dinheiro, para eles fazerem uma guia de recolhimento para a União e depois fazer um ofício. O problema é que tudo resvala para os municípios", reclama.
Estado
Também procurada pela reportagem, a Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará (CGE) informou, por meio de nota, que já recebeu ofício da CGU e do TCE sobre os casos suspeitos referentes a servidores estaduais.
A CGE ressalta, contudo, que os órgãos "não fixaram ou mesmo sugeriram prazo para manifestação e devolução do dinheiro" e também menciona "que o Poder Executivo Federal foi quem repassou esses recursos".
Ainda segundo a Controladoria do Estado, possíveis irregularidades estão sendo tratadas em articulação com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), "visando opinar tecnicamente e com aval jurídico, sobre os encaminhamentos a serem seguidos".
Dinheiro devolvido após detecção de fraudes
Segundo o chefe Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, já foram devolvidos aos cofres públicos federais mais de R$ 42 milhões, após detectar fraudes no auxílio emergencial no País.
De acordo com o titular da CGU em âmbito nacional, mais de 1,6 milhão de irregularidades no benefício federal de R$ 600 foram detectadas pelo órgão. Enquanto isso, a extensão do pagamento do auxílio segue em discussão.
Fonte-diariodonordeste.verdesmares.com.br

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Medida negociada na Câmara para adiar eleições tem resistência da equipe econômica de Bolsonaro


Legenda: Rodrigo Maia disse nesta segunda que acordo para votar adiamento das eleições ainda está longe
Foto: Agência Câmara

Centrão quer a extensão de ajuda a prefeitos para apoiar novas datas.


A equipe econômica do Governo Jair Bolsonaro é contrária à medida negociada na Câmara para prorrogar repasses de recursos a prefeituras como contrapartida ao adiamento das eleições municipais.
No início da crise da Covid-19, o Governo Federal garantiu, por quatro meses, que prefeituras e governos estaduais não teriam perdas no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e no fundo dos Estados (FPE), que transferem dinheiro da União para prefeitos e governadores.
Líderes da Câmara, porém, estão discutindo a ampliação dessa garantia até o fim do ano, como moeda de troca para a realização das eleições municipais em novembro.
Durante o fim de semana, líderes partidários e o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) conversaram para buscar uma saída depois que o Centrão, pressionado por prefeitos, passou a se opor à proposta aprovada pelo Senado, que adia para 15 e 29 de novembro o primeiro e o segundo turnos.
Técnicos do Ministério da Economia defendem que o plano de socorro financeiro de R$ 120 bilhões aos estados e municípios, em vigor desde maio, é suficiente para que os governos locais enfrentem a crise econômica e sanitária. 
A ideia de postergar as eleições municipais programadas para outubro por causa da pandemia do novo coronavírus enfrenta resistência de parte do Centrão. Para a proposta passar, são necessários os votos de pelo menos 308 deputados em dois turnos.
Negociação
Em busca de um acordo, Rodrigo Maia teve que negociar. Em troca do adiamento do pleito, os prefeitos teriam uma garantia mais longa de manutenção do FPM no patamar de 2019.
Uma Medida Provisória (MP) editada em abril previa que, até junho, eventuais quedas de arrecadação em tributos usados para cálculo desses repasses seriam cobertas pelo Tesouro Nacional. O plano de líderes da Câmara é aprovar a extensão da medida.
A MP reservou até R$ 16 bilhões para manter os repasses de março a junho. Integrantes do Ministério da Economia, porém, avaliam que o dinheiro deveria ser usado em outra área, como em novas parcelas do auxílio emergencial.
Impacto da medida
Com as três primeiras parcelas da MP que recompõe perdas ao FPM e ao FPE, foram usados cerca de R$ 6 bilhões. A expectativa é que, com a última parcela, sobrem cerca de R$ 5 bilhões. Por isso, parlamentares defendem que não haveria custo adicional para prorrogar essa medida.
Sem necessidade
Como o plano de socorro emergencial foi desenhado com a previsão de que a garantia do FPM e FPE seria encerrada em junho, não há, segundo técnicos da equipe econômica do Governo, a necessidade de extensão da medida em vigor para prefeitos e governadores.
Fonte-diariodonordeste.verdesmares.com.br
Blog Nilson Técnico Bosch.