terça-feira, 31 de março de 2020

Governo do Estado vai pagar conta de energia de quem consome até 100 kWh por mês


Proposta foi anunciada pelo governador Camilo Santana e será votada na Assembleia.

O governador Camilo Santana anunciou na tarde desta terça-feira (31) que o Governo do Estado vai pagar a conta de energia elétrica, durante os próximos três meses, com consumo máximo de 100 kWh por mês.

A proposta será encaminhada para analise da Assembleia Legislativa e garante a manutenção para mais de 535 mil famílias durante o período de combate ao coronavírus.

Fonte-cn7.com.br

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Vereador de Sobral ensina a se proteger do coronavírus usando cueca na cabeça, veja em vídeo;


Paulão Albuquerque


Paulão ensina como as pessoas devem fazer para ficar igual a um ninja.

Em tempo

Até agora, médicos e enfermeiros ainda não se convenceram da opção encontrada por Paulão,

Veja vídeo


Fonte-cn7.com.br - Youtube

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Adiamento da eleição divide opiniões e reabre debate nacional


Com avanço da pandemia no Brasil, políticos divergem sobre adiar eleições para 2022. Proposta divide opinião e exige mudança sem precedentes na Constituição. Debate resgata proposta de unificação das eleições no País.

A escalada da pandemia de coronavírus tem produzido efeitos também na vida política brasileira. Um dos aspectos é a abertura do debate sobre as eleições. É possível pensar em adiamento do pleito marcado para outubro? Políticos e especialistas ainda consideram prematuro falar do assunto, mas a possibilidade reabriu o debate maior sobre uma possível unificação das eleições no País, alvo de diversas propostas no Congresso Nacional.
Uma pesquisa nos sites das duas casas legislativas mostra que, na Câmara Federal são, pelo menos, cinco PECs e, no Senado Federal, duas. Todas propondo unificar as eleições, que atualmente ocorrem a cada dois anos.
Na Câmara, a que avançou mais foi a PEC 376, do ex-deputado Ernandes Amorim (PTB-RO) em 2009. Ela aumenta de 8 para 10 anos o mandato do senador e estabelece o mandato de cinco anos para os outros cargos eletivos. Com isso, eleições para todos os mandatos eletivos coincidiriam.
Essa proposta, que pede ainda o fim da reeleição para os cargos do Poder Executivo, já tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguarda parecer do relator, deputado federal Felipe Francischini (PSL-PR). Uma PEC semelhante, de 2011, foi anexada a essa de Ernandes, e outras três de mesmo teor foram protocoladas no ano passado.
No Senado, por sua vez, também foram apresentadas em 2019 duas PECs com o objetivo de adiar as eleições municipais. As propostas, já em análise na CCJ do Senado preveem, no entanto, que a unificação dos pleitos nacional, estadual e municipal ocorra apenas em 2026.
Outras PECs propondo o adiamento das eleições estão sendo elaboradas por parlamentares. Duas pelos senadores Elmano Férrer (Podemos-PI) e Major Olímpio (PSL-SP) e outra pelo deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), mas nenhuma iniciou tramitação.
Para que uma PEC seja aprovada, além do aval das comissões técnicas, é preciso que Senado e Câmara votem a proposta em dois turnos. Na Câmara, são necessários os votos favoráveis de 308 dos 513 deputados e, no Senado, de 48 dos 81 senadores.
A missão política de deliberar sobre o assunto, entretanto, é difícil e delicada. Tanto que há propostas que tramitam há muito tempo sem que haja clima para isso.
A Constituição Federal e a lei das eleições (9.504/1997) preveem a realização das eleições no primeiro domingo de outubro. A própria Constituição fixa o período do mandato de cada cargo. Por isso, a necessidade de mudança por meio de PEC.

PREPARAÇÃO

Sem uma discussão clara sobre o tema - possibilidade rechaçada pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia na semana passada - os partidos seguem se preparando para o pleito deste ano. A janela partidária - período em que vereadores podem trocar de partido sem o risco de sofrer punições - termina na sexta-feira, dia 3 de abril, e tem concentrado o foco das siglas, principalmente nos bastidores. Muitos estão numa maratona de filiações de pré-candidatos a vereador. Com o isolamento, articulações ocorrem por videoconferência.
Ao mesmo tempo que os prazos do calendário eleitoral correm, paira a dúvida no meio político sobre a realização do pleito. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi quem trouxe esse debate à tona, defendendo que o País postergue a ida às urnas. No Ceará, dirigentes de partidos evitam especular.
Alguns ponderam que ainda falta tempo considerável para o início da campanha - de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir do dia 16 de agosto - e não há certeza sobre os impactos da pandemia até lá. Lideranças políticas no Estado são unânimes no discurso: o objetivo dos agentes agora deve ser combater o coronavírus.
No início da semana, quando o ministro da Saúde lançou a proposta, os prefeitos de capitais presentes na videoconferência foram praticamente unânimes de que não era o momento para tratar do assunto. Um deles é o prefeito de Fortaleza e presidente municipal do PDT, Roberto Cláudio. Para ele, o foco absoluto deve ser pensar em soluções para a pandemia.
Outros dirigentes partidários, independentemente de questões ideológicas, pensam de forma semelhante. O presidente do PSDB no Ceará, Luiz Pontes, é enfático ao ser questionado sobre o assunto. Para ele, cogitar a possibilidade é, para muitos, "oportunismo".
"Lógico que tem mil oportunistas que estão pensando em adiar para ficar mais dois anos no governo. São mais de 5.500 municípios, com prefeitos e vereadores. Você tem que ir acompanhando como se comporta (a pandemia) e mais na frente fazer uma avaliação mais clara".
O ex-senador defende, entretanto, que uma mudança na data das eleições, seja feita por meio de reforma política, que seria o instrumento para unificar o pleito. "Se tiver que adiar, tem que ser por um projeto, uma reforma política. Não vejo momento oportuno para essa discussão, que tem que ser madura", reforça.

DIRIGENTES

O deputado federal André Figueiredo, presidente licenciado do PDT no Ceará, considera cedo para discutir o tema.
"O foco tem que ser outro. Se, por acaso, esse vírus se prolongar por tempo inviável, devido à realização das convenções (que começam em julho), lógico que será adiada, mas ainda não dá para falar".
O presidente estadual do PT, Antônio Conin, vê "precipitação". Ele reforça que para mudar a data das eleições é preciso o Congresso Nacional aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
"O Congresso, a sociedade e os governos em todos os níveis precisam focar atenções nas medidas de enfrentamento da pandemia. Com o esforço coordenado e coeso de todos, poderemos vencer".
Para o deputado federal Capitão Wagner, presidente do Pros no Estado, eleição não pode ser prioridade agora. "Nossa prioridade tem que ser o combate ao coronavírus, tem que ser a saúde e a vida das pessoas, depois a questão econômica, que é uma grande preocupação que a gente tem. Eleição fica pra depois".
O presidente do PSB no Ceará, deputado Denis Bezerra, pede cautela. "O TSE ainda não teve uma manifestação clara, então acho que o mais prudente é aguardar".
Já o ex-senador Eunício Oliveira, que comanda o MDB cearense, defende que os recursos disponibilizados para os gastos nas eleições deste ano sejam transferidos para a Saúde. Ele disse ser a favor da unificação das eleições.
"A cada dois anos, o TSE gasta R$ 4, 5, 6 bilhões com eleição. Eu sou a favor de eleições coincidentes para evitar gastos absurdos, para que os governantes que se elejam fiquem pensando em governar e não na próxima eleição. O dinheiro tem que ir para a Saúde não apenas na emergência".
O adiamento das eleições municipais de 2020 entrou no radar de lideranças políticas em meio ao coronavírus. No Ceará, políticos descartam, mas o debate resgata propostas sobre unificar as Eleições

ESPECIALISTAS

Especialistas em Direito Eleitoral reforçam o discurso de que é "prematuro" debater o adiamento das eleições, e afirmam que a própria Justiça Eleitoral assegurou manter o calendário do pleito. Na semana passada, após questionamentos de parlamentares, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, descartou modificações nos prazos do calendário eleitoral, que são definidos por lei. O ministro Luis Roberto Barroso, que será o presidente da Corte no momento das eleições, também se posicionou contrário ao debate. Qualquer modificação neste sentido, segundo defendeu, seria de iniciativa do Congresso Nacional, por meio de Proposta de Emenda Constitucional. Questionado sobre o assunto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, considerou como "completamente equivocada" a discussão sobre o tema.
Integrante da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, a advogada especialista em Direito Eleitoral, Isabel Mota, reforça que são necessárias informações mais "concretas" sobre a pandemia antes de qualquer posicionamento relativo a uma mudança tão drástica como essa. "Todas as questões precisam ser analisadas de forma madura", disse. Se a pandemia seguir gerando impactos na rotina da população no período que se aproximar das eleições, Isabel afirma que será justificável discutir mudanças no calendário, "fazendo isso pela via correta, que é o Congresso Nacional".
O advogado André Costa, presidente do Instituto Cearense de Direito Eleitoral, prefere não conjecturar sobre cenários futuros, devido ao nível de imprevisibilidade. O especialista, entretanto, é totalmente crítico à possibilidade. Na avaliação dele, gastar "tempo" e "energia" com esse tipo assunto neste momento é um "desserviço à democracia".
Tanto André Costa como Isabel Mota destacaram que o TSE negou pedidos para mexer no calendário eleitoral, indicando que não está na pauta do Tribunal neste momento adiar as eleições de 2020.

Fonte-diariodonordeste.verdesmares.com.br

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Justiça determina que verba da campanha eleitoral seja destinada ao combate ao coronavírus.


O dinheiro, previsto no Orçamento de 2020, seria destinado aos partidos para as eleições municipais.

Justiça Federal do Rio de Janeiro decidiu, em liminar, que os R$ 2 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha sejam destinados ao combate à epidemia do novo coronavírus.
O dinheiro, previsto no Orçamento de 2020, seria destinado aos partidos para as eleições municipais. 
A juíza Frana Elizabeth Mendes determinou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, decidam sobre a alocação dos recursos. Caso eles não tomem a decisão até hoje, 31 de março, a própria Justiça determinará o destino da verba, afirma a magistrada. 
A decisão foi dada na sexta-feira (27) em ação popular movida por Sérgio Antunes Lima Júnior. Na sentença, a juíza determina ainda que a decisão do Congresso Nacional seja tomada em sessão realizada pelo plenário virtual.
Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão.

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Navio que tinha turistas com coronavírus atracará no Porto do Mucuripe

Foto: Reprodução site oficial

 Koningsdam, com 966 passageiros de várias nacionalidades, receberá água, alimentos e combustíveis. Os fiscais da Anvisa farão uma inspeção completa e rigorosa.


Egídio Serpa

Polícia Federal, Receita Federal,Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Agência Nacional de Transportes Aquaviários darão apoio, amanhã, à Companhia Docas do Ceará durante a atracação e a estadia do navio de cruzeiro Konningston, que será abastecido, no Porto do Mucuripe, de alimentos, água potável e combustível.
Ele tem a bordo apenas seus 966 tripulantes, todos saudáveis.
O navio – que deveria ter encerrado a temporada de cruzeiros da Estação de Passageiros do Mucuripe no último dia 24 – foi impedido de atracar em Fortaleza por caisa do avanço da pandemia do coronavírus.
Por causa desse impedimento, o Koninsgton ficou a navegar pela costa nordestina. Uma operação foi montada e seus passageiros já retornaram aos seus respectivos países.
Na operação de amanhã, a Anvisa cumprirá seu programa sanitário específico para navios de cruzeiro que circulam pela costa brasileira.
É uma inspeção rigorosa, durante a qual os fiscais da Anvisa checam todos os controles da embarcação.
Serão verificados, por exemplo, os itens que dizem respeito à segurança sanitária dos alimentos e da água – incluindo as águas recreacionais (piscinas e hidromassagens) – limpeza de cabines e ambientais, instalações médicas e as condições de saúde dos tripulantes que possam ter relação direta com o Covid-19.  

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TJCE rebate críticas sobre gratificação concedida a magistrados

Os juízes remotos atuam para desafogar processos estagnados na Justiça cearenseFoto: Fabiane de Paula

Desde o ano passado, a Corte criou o Núcleo de Produtividade Remota (NPR) com 24 magistrados.


Por meio de uma portaria publicada na última sexta-feira (27), o Tribunal de Justiça do Ceará determinou pagamento de adicional de 15% no salário de 24 magistrados da Corte.  O grupo, considerado “estratégico” na portaria, integra o chamado Núcleo de Produtividade Remota formado por juízes que atuam, segundo com o TJ, com acúmulo de funções para ajudar a descongestionar unidades judiciárias com processos pendentes na Capital e no Interior. 
No momento de crise do coronavírus, a portaria, acompanhada de um texto sem autoria clara, virou alvo de críticas nas redes sociais por se tratar de um período em que se discute remanejamento de recursos nos orçamentos públicos para reforçar o combate ao vírus. A respeito do assunto, TJCE divulgou uma nota, nesta terça (31), condenando, o que chamou de "Fake News". 
O tribunal esclarece que a portaria é específica para os 24 profissionais, que representam 5,9% do total de magistrados do Estado, e reforça que os juízes já vinham ganhando o acréscimo desde 2019, com a criação do núcleo. "A gratificação a juízes que acumulam funções, prevista expressamente em lei, já é paga desde o fim de 2017, conforme Resolução n° 07/2017, com variação de 5% a 15%, para os casos de acúmulo de funções jurisdicionais", diz a nota. Segundo a Corte, a portaria nada tem a ver com o trabalho home office dos juízes durante essa crise do coronavírus. 
A Corte argumenta ainda que, apesar de ser a minoria, o grupo de magistrados já produziu, em menos de um ano de atuação, “mais de 50 mil sentenças”, auxiliando as mais diversas unidades judiciais de todo o Estado, resultando em um aumento de mais de 200% nas baixas processuais. 
Segundo a assessoria de comunicação da Corte, os magistrados beneficiados pela medida, mesmo no isolamento atual, continuam respondendo pelas suas unidades e pelo núcleo de Produtividade remota.  
Leia na íntegra a nota do TJ: 
O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) esclarece à sociedade cearense que é falsa e criminosa a divulgação em redes sociais de que magistrados estariam recebendo 15% a mais para trabalharem remotamente de suas residências. 
A gratificação a juízes que acumulam funções, prevista expressamente em lei, já é paga desde o fim de 2017, conforme Resolução n° 07/2017, com variação de 5% a 15%, para os casos de acúmulo de funções jurisdicionais. A Portaria n° 534, publicada no Diário da Justiça na última sexta-feira (27/03), é específica para apenas 24 magistrados do Núcleo de Produtividade Remota (NPR). 
É imperioso mencionar que o referido grupo de juízes já recebia a citada gratificação desde a criação do Núcleo, no ano de 2019. Ademais, esses 24 magistrados, apesar de representarem apenas um percentual de 5,9% do total de juízes do Estado, já produziram em menos de 1 ano de atuação mais de 50 mil sentenças, auxiliando as mais diversas unidades judiciais de todo o Estado, resultando em um aumento de mais de 200% nas baixas processuais. 
O TJCE, portanto, repudia veementemente o comportamento de pessoas que insistem em divulgar e repassar mensagens falsas, aproveitando-se do momento de crise pelo qual o Brasil e mundo estão passando para confundir ainda mais a população e, desde já, afirma que tomará as providências necessárias, acionando a Polícia Civil do Estado do Ceará para que investigue quem são os responsáveis por mais essa onda de Fake News, que atinge não apenas o Poder Judiciário do Estado do Ceará, mas toda a sociedade. 

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Mercado de trabalho já piorava antes de vírus e desemprego pode chegar a 16%

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Se o cenário já não era animador, tende a ficar pior com a pandemia.


A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PnadContínua, divulgada nesta terça-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o mercado de trabalho apresentava sinais de deterioração antes mesmo do avanço do novo coronavírus no Brasil, avaliam analistas ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Se o cenário já não era animador, tende a ficar pior com a pandemia.
taxa de desemprego, que ficou em 11,6% no trimestre encerrado em fevereiro, dado divulgado nesta terça, deve terminar 2020 com uma média de 13%, eles estimam, após chegar a 16% nos próximos meses.
Um dos sinais de preocupação mostrados nesta terça é a diminuição do ritmo de melhora, observa o economista-chefe do ASA Bank, Gustavo Ribeiro. Ele ressalta que são os empregos sem carteira assinada que impulsionam a criação de vagas - um indício de menor qualidade do mercado de trabalho - e destaca que a massa salarial voltou a cair, de R$ 218,5 bilhões em janeiro para R$ 217,6 bilhões no mês passado. "Em suma, são dados mornos, mostrando piora mesmo quando se olha pelo retrovisor", diz.
A 4E Consultoria também notou outro dado preocupante. O mês de fevereiro teve a primeira queda no emprego com carteira assinada desde setembro de 2019, com retração de 0,06% em valores dessazonalizados, de acordo com cálculos da instituição. Para os próximos meses, o desemprego deve "aumentar significativamente", em razão da interrupção da atividade econômica causada pela pandemia do coronavírus, acredita a 4E, que estima que a taxa de desocupação deve terminar o ano a 13%.
Os impactos do coronavírus no mercado de trabalho, contudo, só devem aparecer nos dados da Pnad para o mês de maio, afirma o economista Lucas Godoi, da GO Associados. Nesse mês, ele acredita, os avanços vistos em janeiro e fevereiro já terão sido eliminados. A consultoria projeta aumento da taxa de desemprego média do ano para 13,8% em 2020, dos 11,9% em 2019, com forte retração no emprego informal.
"O governo e o Banco Central estão entrando forte para manter o trabalho (formal) nas pequenas e médias empresas. O setor informal, por outro lado, está sendo contemplado com medidas que são garantidoras de renda, não de trabalho e, por isso, deve haver essa redução", avalia o economista, que acredita que a taxa de informalidade - que foi de 40,6% em fevereiro - deve cair rapidamente, devido às medidas de distanciamento social para evitar o avanço do vírus.
Em relatório distribuído a clientes, a consultoria Pantheon, por sua vez, afirma que o desemprego vai aumentar de forma expressiva nos próximos meses a taxa deve chegar a 16% no segundo trimestre. No entanto, diz que essa projeção pode ser alterada para qualquer direção, uma vez que a pandemia ainda está em estágio inicial no Brasil.
Junto com o aumento do desemprego, também devem crescer a subocupação e o desalento, espera o economista Thiago Xavier, da consultoria Tendências. O desalento, contudo, deve ter avanço limitado, uma vez que os mais pobres não têm uma reserva de recursos e em algum momento vão voltar ao mercado de trabalho. Para ele, o desemprego deve subir com velocidade, mas, lá na frente, quando começar a cair, será de forma mais lenta.
"No fundo, devemos ampliar esse fluxo de transições entre desemprego, desalento e subocupação. Esse deve ser um ciclo vicioso para muita gente e, independentemente da categoria, é um quadro de deterioração, é uma condição de vulnerabilidade", afirma o economista, que estima desemprego médio de 13% ao fim do ano.

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Vereadores aprovam pedido para decreto de calamidade pública em Fortaleza


Sessão remota da Câmara Municipal nesta terça-feira (31)Divulgação

O decreto foi enviado em meio à pandemia do coronavírus e tem vigência até o fim do ano, mas ainda precisará ser acatado pela Assembleia Legislativa.


Câmara Municipal aprovou, nesta terça-feira (31), em sessão virtual, decreto de calamidade pública em Fortaleza, por conta da pandemia do coronavírus. Para entrar em vigor, no entanto, o decreto ainda precisará ser validado pela Assembleia Legislativa. Depois que o estado de calamidade for reconhecido, o município ficará dispensado de atingir resultados fiscais impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), podendo aumentar os gastos públicos. 
O decreto enviado pela Prefeitura de Fortaleza à Câmara tem vigência até 31 de dezembro deste ano e foi aprovado em sessão virtual, com a participação de todos os 43 vereadores. A bancada do Pros se absteve da votação. Depois de aprovado na Câmara, o decreto será enviado à Assembleia Legislativa.
No decreto, o prefeito Roberto Cláudio (PDT) justifica que a crise provocada pelo coronavírus repercute sobre as principais receitas - valores arrecadados - de Fortaleza. Segundo ele, nem mesmo a situação de equilíbrio nas contas municipais, nos últimos anos, poderá “suportar"” as previsões de queda de receitas. 
O prefeito afirma, no decreto, que tanto a arrecadação própria, como as transferências constitucionais, deverá gerar uma “substancial” redução nas receitas do município, ainda não “completamente mensuráveis” nesse momento inicial de crise. 
Imposto sobre Serviços (ISS), que é o principal imposto municipal, aponta Roberto Cláudio, deverá ser afetado. Além disso, continua o prefeito, a principal preocupação é com as receitas, que são as verbas que bancam, por exemplo, as despesas com pessoal e a manutenção de serviços públicos, principalmente agora com a saúde. 
Sem contar a necessidade de aumento temporário de servidores na área da saúde, diz o projeto, que poderá refletir também no índice de pessoal estabelecido pela LRF. 
Discussão 
Vereadores da oposição, como o Sargento Reginauro (Pros), questionaram o envio do decreto à Câmara Municipal, uma vez que é competência da Assembleia Legislativa acatar o pedido. O líder do governo, vereador Ésio Feitosa (PDT), rebateu. Ele afirmou que o prefeito enviou o decreto à Câmara, por “apreço e zelo” à Casa.

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FGTS: Governo Federal estuda ampliar saque para R$ 1 mil devido ao coronavírus


A proposta de um benefício maior ao trabalhador, no entanto, ainda precisa ser aprovada no CongressoFOTO: JOSÉ LEOMAR

Medida seria mais uma para reduzir os impactos causados pela pandemia na economia do País.


A nova rodada de liberação de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pode permitir saques de aproximadamente R$ 1.000 por conta. O valor ainda está em análise pela equipe do ministro Paulo Guedes (Economia), que criou um grupo para discutir medidas de estímulo econômico por causa da pandemia do novo coronavírus.
Há cerca de duas semanas, o governo anunciou ações para proteção de trabalhadores durante a crise. Entre elas, a liberação de dinheiro do FGTS.
R$ 21 bilhões
Para colocar a medida em prática, o caixa do fundo deve ser reforçado com a entrada de recursos do Pis/Pasep parados nas contas de beneficiários. O governo estima que há R$ 21 bilhões que não foram resgatados pela população após sucessivas campanhas relacionadas ao Pis/Pasep.

A ideia do Ministério da Economia é transferir esse montante para dar mais liquidez ao FGTS, que vem sendo usado nos últimos anos para injetar dinheiro na economia e estimular o consumo e quitação de dívidas das famílias.

Ainda não há previsão de quando a nova rodada de saques do fundo será iniciada.

Aprovação do Congresso
A operação para liberar esse dinheiro para o trabalhador precisará passar por votação no Congresso. É possível que isso seja feito por MP (medida provisória), que entra em vigor logo após a publicação, mas que depende de aval dos parlamentares em até 120 dias para não perder a validade.
O FGTS foi usado em outra medida de injeção de ânimo na economia iniciada no ano passado.
Termina nesta terça-feira (31) o prazo para que trabalhadores com conta ativa ou inativa do fundo realize um saque imediato. O valor varia pode chegar a R$ 998 por conta.

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Loja de colchões no centro de Caucaia é invadida e furtada; vídeo


Até o momento, nenhum boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado.

Uma loja de colchões no centro de Caucaia foi invadida e furtada nesta segunda-feira (30). Um vídeo gravado em seguida mostra parte da estrutura física do estabelecimento danificada e móveis revirados. 
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o crime não foi denunciado por meio de Boletim de Ocorrência. A Polícia Civil orienta que um responsável pela loja use a Delegacia Eletrônica para registrar a denúncia.
Imagens gravadas após a loja ter sido invadida mostram que parte do teto cedeu, deixando o aparelho de ar condicionado suspenso.

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Banco do Nordeste abre prazo para repactuação de operações de crédito


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Clientes afetados pela pandemia do coronavírus podem negociar até setembro.

Banco do Nordeste divulgou nesta segunda-feira (30) a abertura de prazo para repactuação das operações de crédito para clientes afetados pela pandemia do coronavírus.

Para os micro, pequeno e pequeno-médio portes as operações podem ser prorrogadas de forma digital, por intermédio do Internet Banking Nordeste Eletrônico, inclusive via mobile.

Para realizar a repactuação emergencial, os clientes não precisarão pagar quaisquer tarifas ou realizar amortizações prévias.

Podem ser repactuadas operações em situação de normalidade ou com atraso de até 90 dias, na posição de 16.03.2020, e que o cliente não esteja em situação de falência ou de recuperação judicial e também não possua qualquer obrigação em prejuízo.

A medida beneficia clientes de todos os portes, sendo possível estabelecer carência de até 6 (seis) meses, com acréscimo de até 6 (seis) meses após o vencimento final.

A repactuação emergencial beneficia empreendimentos que, devido aos impactos da pandemia, estejam em déficit de caixa momentâneo, mas que tenham previsão de normalização das dificuldades financeiras após a minimização dos efeitos da crise, o que permitirá a retomada do fluxo de pagamento da operação.

Todas as operações contratadas com clientes de mini, micro, pequeno e pequeno-médio portes estão automaticamente abrangidas na repactuação. No caso de financiamentos contratados com empreendimentos de médio e grande portes, o cliente justifica a prorrogação conforme sua condição específica.

Com relação a operações não rurais de micro, pequena e pequena-média empresa, o cliente tem a possibilidade de capitalização de juros durante todo o período de carência, enquanto médias e grandes empresas podem fazer a capitalização de juros no prazo de até 6 (seis) meses.

Serviço

Para mais esclarecimentos, o cliente deve entrar em contato com seu gerente ou ligar para a Central de Relacionamento do Banco do Nordeste: 0800 728 3030.

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